Em
torno de um dos mais belos rios da Amazônia, o Tapajós, no oeste do Pará, a
movimentação do governo federal para construir pelo menos duas usinas
hidrelétricas nos próximos anos já começa a impulsionar a mineração, ameaçando
um mosaico de áreas protegidas. Em uma região rica em ouro e carente de Estado,
o impulso trazido pelas novidades pode ser desastroso. Em meio à falta de
diálogo, comunidades indígenas e de ribeirinhos lutam pelo direito de discutir
o que será de seu futuro. Numa visita a Juruti, onde atua a multinacional
Alcoa, vemos um exemplo das dificuldades no diálogo entre as populações locais
e os grandes projetos de desenvolvimento. Completa o quadro o papel que a
região pode desempenhar na logística da exportação da produção do agronegócio.
Nota
do Blog: O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix
Fischer, suspendeu os efeitos de liminar concedida pelo Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (TRF1) que havia sido concedida para “suspender
imediatamente o processo de licenciamento ambiental da UHE São Luiz do Tapajós
e, consequentemente, qualquer ato visando o empreendimento, até o julgamento do
mérito da presente ação”, em ação civil pública movida pelo Ministério Público
Federal. Portanto, os estudos de viabilidade da Usina Hidrelétrica São Luiz do
Tapajós, no Pará, podem ter seguimento concomitantemente à oitiva das
comunidades indígenas e tribais.
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