
Natalie Portman - entre a beleza e a loucura

Se há uma favorita para o Oscar 2011 é Natalie Portman. Trata-se de sua segunda indicação - a anterior foi em 2004 por "Closer - perto demais" - e até agora já levou o Globo de Ouro, o Bafta, o prêmio do Sindicato de Atores dos Estados Unidos e os prêmios das associações de críticos de Boston, Chicago, Dallas-Fort Worth, Flórida, Kansas City e Las Vegas, entre outros, por sua interpretação em "Cisne negro". Portman dá vida a Nina, primeira dançarina de uma companhia de balé de Nova York que se encontra em uma competição com uma bailarina, interpretada pela americana de origem ucraniana Mila Kunis. O filme é um "thriller" psicológico ambientado no mundo da dança e inspirado em "O lago dos cisnes", de Tchaikovsky, cuja protagonista empreende uma viagem à loucura devido à busca da perfeição em seu trabalho. A atriz será um dos rostos mais vistos nas telonas neste ano, já que estreará a comédia "Your highness" e "Thor".
Annette Bening - a aposta pela experiência

Ela é a mais experiente entre as indicadas. Aos 52 anos, recebeu sua quarta nomeação para o Oscar de melhor atriz, após as obtidas por "Adorável Julia" (2004), "Beleza americana" (1999) e "Os imorais" (1990), embora nunca tenha levado a estatueta dourada. Agora pode conseguí-la por seu trabalho na produção independente "Minhas mães e meu pai", dirigida por Lisa Cholodenko, cuja obra põe em dúvida o conceito tradicional de família e sugere que o casamento vai além de uma questão de gênero. Bening dá vida a uma lésbica em relação com a personagem de Julianne Moore, com quem tem dois filhos adolescentes. No entanto, a estabilidade familiar se transforna com a aparição de Paul (Mark Ruffalo), o pai biológico das crianças. A atriz já ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz de comédia ou musical, e dedicou o prêmio a seu marido, Warren Beatty.
Nicole Kidman - a única 'oscarizada'

Nicole Kidman é a única das indicadas deste ano que já ganhou um Oscar, por "As horas" (2002), no qual interpretou a escritora Virginia Woolf agora retoma essa veia dramática em "Reencontrando a felicidade", um filme sobre a dificuldade de um casamento para enfrentar o luto pela morte de um filho em um acidente de trânsito. O filme de John Cameron Mitchell recria a transformação de uma relação matrimonial marcada pelo luto e aborda os limites que a dor impõe ao diálogo, neste caso, com o marido do personagem da atriz, interpretado por Aaron Eckhart. Após alguns anos envolvida em projetos sem muita sorte ("Invasores", 2007; "Austrália", 2008), ela parece agora retomar o caminho correto e triunfa nas bilheterias americanas com a comédia "Esposa de mentirinha", enquanto termina a filmagem de "Trespass", thriller de Joel Schumacher com Nicolas Cage no elenco.
Michelle Williams: Oscar antes de Marilyn Monroe

Esta é a segunda indicação recebida por Williams desde "O segredo de Brokeback Mountain" (2005), em cuja gravação conheceu Heath Ledger, com quem teve sua filha, Matilda. Desde então, a atriz superou uma grande depressão devido à morte do ator, que a manteve quase um ano longe dos sets. Em dezembro, falou pela primeira vez sobre seu sofrimento: "entendo as circunstâncias, mas o fato em si para mim não tem compreensão. Não a encontro. Não posso encontrá-la". Agora com "Namorados para sempre", drama de Derek Cianfrance no qual compartilha cenas, mais do que íntimas, com Ryan Gosling, a atriz volta em grande estilo ao Oscar com uma interpretação muito elogiada pela crítica americano. "Namorados para sempre" é uma história de amor sobre as reviravoltas de um passado com consequências na realidade vivida por um jovem casal, Dean e Cindy, que tenta extrair as melhores lembranças de sua relação para evitar o declínio de seu casamento.
Williams, que em 2010 estreou também "Ilha do medo", de Martin Scorsese, concluiu recentemente a rodagem de "My week with Marilyn", onde encarna a diva Marilyn Monroe.
Jennifer Lawrence: a nova musa indie

Com apenas 20 anos, Jennifer Lawrence recebeu sua primeira indicação ao Oscar de melhor atriz por sua atuação em "Inverno da Alma", mas poucos se atrevem a lhe dar alguma chance de faturar a estatueta. O filme, baseado em um romance de Daniel Woodrell, é a história de uma adolescente que terá que encontrar seu pai, fugitivo da Justiça, para evitar a perda da casa onde ela vive com seus dois irmãos pequenos. O rosto da jovem, pouco conhecido do grande público apesar de sua aparição em "Vidas que se cruzam" (2008) e as séries de televisão "Monk" e "Cold Case", se tornará mais famoso durante 2011.
A atriz participará de dois dos filmes mais aguardados em Hollywood: primeiro em "Um novo despertar", e depois em "X-Men: first class", no qual encarnará Mystique. Além disso, estará nas telonas em "Like crazy", o grande vencedor do último festival de Sundance.
Um babuíno ruivo, espécie rara de primata, nasceu em 26 de janeiro no Safari Ramat Gan, em Israel. As primeiras fotos do animal foram divulgadas nesta semana.
Olha só: tem pessoas que já nascem propensas a achar a vida uma droga. Se você é uma delas, então, fique feliz (um pouquinho, pelo menos). Não é sua culpa e a sorte não está contra você: esse desgosto todo pode ser genético. Quer dizer, ok, nesse caso a sorte está sim um pouco contra você. Mas enfim.




Vocês querem ser modernos e práticos, deixam todo aquele papo de altar, convites com frufru e bolo de vários andares pra lá, juntam as trouxinhas e vão morar juntos. Pronto: na prática, estão casados. Mas, também na prática, têm chances bem maiores de acabarem de cara feia e sem vontade de sair da cama (pelos motivos errados) do que os casais de papel passado. “Casais que apenas moram juntos reportam níveis mais altos de depressão do que os que são casados”, alertam pesquisadores da Bowling Green State University, em Ohio (EUA). O motivo? Aquele sentimento de falta de estabilidade no relacionamento, que atinge os “juntados” 25% mais do que os casados pela lei. “E isso é especialmente verdade entre os casais que estão juntos há muito tempo”, diz o estudo. E aí, quer repensar essa modernidade toda?