sábado, 21 de novembro de 2009

Entrevista: Chris Weitz - Diretor 'Lua Nova'

A sequência de ‘Crepúsculo’ estreou sexta-feira (20) em varas salas de cinema espalhadas pelo mundo (menos em um lugar chamado Santarém.. é que não existe cinema lá). Mas, para o que são fãs da Saga, segue abaixo uma entrevista com o cineasta Chris Weitz, diretor de ‘New Moon’, concedida ao G1.

"Edward é bastante preocupado com o fato de que ele perdeu sua alma e não quer impor isso ao personagem de Bella. Então, na verdade, estamos lidando com uma carga bastante espiritual, em vez de estarmos fazendo um filme sobre lobisomens e vampiros", diz Weitz.

Na entrevista, o diretor fala sobre os bastidores de filmagem, a relação com os atores principais e os desafios da adaptação da obra de Stephanie Meyer.

Vampiros e lobisomens se tornaram um fenômeno atual, com vários filmes e séries de TV sobre o tema. Na sua opinião, o que esse boom de obras do gênero representa?
Chris Weitz - Uma das coisas interessantes de “Lua nova” é que a heroína é virgem e o herói é bastante cuidadoso em preservar a castidade dela. Stephanie Meyer é uma mórmon praticante, e os livros dela são bastante castos. Qual seria a lição de tudo isso? Eu vejo o filme como uma metáfora totalmente adaptável. O personagem de Edward é bastante preocupado com o fato de que ele perdeu sua alma e não quer impor isso ao personagem de Bella. Então, na verdade, estamos lidando com uma carga bastante espiritual, em vez de estarmos fazendo um filme sobre lobisomens e vampiros.

Explique um pouco sobre sua decisão sobre o que manter do livro para não desapontar os fãs da série?
Weitz - Você sempre acaba condensando alguma coisa, mas tento fazer isso de uma maneira que os fãs do livro não se sintam terrivelmente desapontados. Em determinado momento, Stephanie Meyer me contou que os fãs listaram que as dez passagens mais famosas do livro estavam no filme e ela estava bastante satisfeita com isso. Ao mesmo tempo, você não quer fazer um filme que seja acessível somente às pessoas que leram o livro, quer expandir o apelo da história o máximo possível. Para mim, o filme é tanto um épico romântico quando um épico de ação feito com efeitos computadorizados. Acho que acrescentamos vários elementos que não agradam somente ao fã dos livros como também ao publico que quer ver um filme bonito e se sente atraído pelo teor dessa história.

Você se preocupa com o fato de que Bella é infeliz por quase toda a duração do filme?
Weitz
- Acho que parte do apelo dessa série de livros é a melancolia que a perda de seu primeiro amor pode representar. É bastante interessante fazer essa representação por meio da música e de uma fotografia de tonalidades mais escuras. Nós queríamos explorar esse tema e também fazer um filme bonito e intrigante. É claro que o filme é bastante sombrio e triste, mas é uma tristeza palatável, e existe um êxtase no encontro final do filme, ou pelo menos uma promessa disso.

Você procurou trazer ao filme suas memórias do primeiro amor?
Weitz - Sim. No começo houve uma certa dúvida se seria apropriado para um homem dirigir este filme. Mas eu nunca vi isso como um problema, porque ter uma desilusão amorosa transcende o gênero. Quem é que não teve o coração partido?. E esses sentimentos fizeram o filme ser bastante atraente para mim, pois eu pude me identificar e entender os personagens. É claro que nesse filme você pode vivenciar a fantasia de que foi abandonado pela pessoa por quem ama pois ela estava tentando te poupar. Essa é a chance que Bella tem no filme, e que muitos de nós nunca experimentamos.

Você trabalha com um elenco de atores jovens e muitos novatos. Como vê o potencial deles no futuro?
Weitz - Acho que todos têm um potencial extraordinário. Kristen [Stewart] vem atuando desde os 12 anos e acho ela incrível. Ela é uma das pessoas mais sérias e uma das melhores atrizes que já dirigi. Rob [Robert Pattinson] terá que lidar bastante com essa incrível atencao a qual está sendo exposto. E é muito importante que ele se distancie no futuro de personagens como Edward Cullen. E ele já está fazendo isso. Ele é um cara muito esperto e bastante interessado em ampliar seus horizontes, não só intepretando esse vampiro de 109 anos. Eu fico um pouco preocupado por ele, pois Rob não pode experimentar o prazer de ir tomar um café na esquina como muitos de nós podemos fazer. Taylor, por sua vez, mostra neste filme como ele pode ser carismático e como tem um bom físico. Eu acho que ele vai converter muita gente do time Edward para o time Jacob (risos).

Jacob aparece sem camisa quase todo o filme. Houve algum debate sobre isso?
Weitz - Bem, esse é um debate bastante Marxista. A familia de Jacob é muito pobre. Toda vez que eles se transformam em lobos, as roupas deles rasgam. E eles não têm muito dinheiro para ficar comprando novas roupas o tempo todo. Então é por isso que ele aparece só de shorts o tempo todo (risos). Após o primeiro filme houve um debate a respeito de Taylor Lautner no papel de Jacob novamente.

Por que decidiu mantê-lo?
Weitz - Na verdade nunca houve uma decisão. Eu sempre soube que queria que fosse ele. Quando assisti ao primeiro filme, eu gostei muito da performance dele. Mas o estúdio tinha duas questões: poderia ele ter 1,95 metro, e a resposta para essa pergunta era não, e se ele poderia transmitir toda a ira pela qual o personagem atravessa no filme. Para mim era muito mais fácil tentar transformar um ator que apresentou esse lado doce no primeiro filme e tentar extrair dele uma natureza mais raivosa do que tentar achar um galã de 1,95 metro. Nunca considerei outros atores para o papel, então isso não foi nenhum problema para mim.



Como você lidou com o interesse dos paparazzi durante as filmagens?
Weitz - Bem, não foi um terrível problema para mim. Foi um grande problema para os atores, pois os paparazzi tiraram fotos de um momento privado da vida deles que, de repente, se tornou posse de outras pessoas. Um dos paparazzo chegou a se fantasiar de pedra (risos). Alguém viu essa "pedra" que andava com uma máquina fotográfica na mão, e tentando manter-se incógnito perto de uma região montanhosa onde filmávamos. Veja você a que ponto chegamos (risos).

Como foi filmar as cenas externas, na Itália?
Weitz - Nós rodamos nessa charmosa cidade de Montepulciano. Os paparazzi até que não representaram tanto problema quanto a logística que tivemos de montar para conter os fãs que apareceram em todos os hotéis da cidade e de seus arredores. Se você não posicionasse a câmera corretamente, algumas fãs poderiam aparecer ao fundo. Foi um grande problema logístico, mas também foi legal ver uma legião de fãs de 14 anos ficarem no maior silêncio enquanto rodávamos uma cena e depois, quando gritavamos “corta”, elas explodiam batendo palmas.

The Lost Simbol

Gente este é o novo livro do Dan Brown. "The lost simbol". Maravilhosooo!!!
Cinco anos foi o tempo necessário para "O Código da Vinci", maior hit de Dan Brown, ter 1,6 milhão de exemplares vendidos no Brasil. Em cinco meses, a Sextante espera vender ao menos metade desse número do novo romance do autor.
"O Símbolo Perdido" chegou nesta semana às livrarias brasileiras com a tiragem inicial recorde de 800 mil cópias. É 200 vezes o padrão da primeira impressão de um livro no país, algo em torno de 4.000.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

‘Uma Cilada para Roger Rabbit’ ganha sequência

O diretor Robert Zemeckis anunciou que o filme "Uma Cilada para Roger Rabbit" irá ganhar continuação. O longa é um clássico dos anos 80 e fez muito sucesso por fazer atores reais contracenarem com personagens animados de uma forma bastante convincente para a época.

Zemeckis revelou que a motivação para fazer a sequencia foi o avanço tecnológico. O longa será feito com captura de movimento de atores reais para melhorar a interação com os personagens animados.

Aliás, Roger Rabbit e outros cartoons não terão captura de movimento. Eles continuarão aparecendo como animação tradicional mesmo, segundo contou Zemeckis à MTV americana. "Eles têm de ficar bidimensionais. É o charme deles. Eu não faria Roger e Jessica tridimensionais mesmo que quisesse. Até porque ela não tem nariz e a gente não quer colocar nariz nela", falou Zemeckis.

O longa ainda não tem data de estréia divulgada, mas já tem os roteiristas Peter Seaman e Jeffrey Price, os mesmos do filme original, trabalhando na história.


(eBand)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Aos fãs de The Twilight Saga e da Kristen Stewart

Segue uma sugestão muito bacana para quem é louco pela saga vampiresca que está bombando na atualidade e para quem é fã da Kristen Stewart, uma menina que tem tudo pra construir uma carreira sólida no cinema. O site: http://www.kristenstewart.com.br/ publica tudo, noticias de fofoca, bastidores, fotos, entrevistas, e tudo o que estiver rolando na vida profissional dos atores.

Segue abaixo um aperitivo:

Como será que Kristen Stewart lida com os constantes boatos de que ela está namorando o colega de elenco Robert Pattinson?

Aparentemente, ela simplesmente deixa a baboseira longe dos seus pensamentos. Perguntada novamente sobre a especulação Robsten numa conferência de imprensa para Lua Nova, no Four Seasons Hotel em Beverly Hills nesta sexta-feira, K-Stew revelou:

“Eu entendo porque eles querem saber sobre nós e querem que fiquemos juntos e essas coisas, mas eu meio que não posso pensar muito nisso.”

A atriz que interpreta Bella Swan na franquia de filmes vampíricos de enorme sucesso, também reconheceu que ela tinha uma tendência parecer um pouco sem jeito em entrevistas no passado:

“Eu acho que estou mais confortável falando sobre mim mesma e sabendo que, o que você diz, as pessoas vão mesmo levar em consideração. (Em entrevistas anteriores) eu não conseguia terminar uma frase, porque eu não sabia como aquilo ia soar. Eu não queria parecer hipócrita sobre uma coisa que significava tanto para mim”, disse Stewart se referindo à franquia Twilight.

Então, qual é o seu plano para lidar com isso?

“Eu deveria parar de tentar controlar tudo o que sai da minha boca”, opinou Stewart.

Finalmente uma boa notícia!!


Consumo regular de cerveja reduz estresse, diz pesquisa.


O consumo regular e responsável de cerveja diminui o estresse e melhora a eficiência do metabolismo em dietas ricas em gordura, afirma um estudo apresentado nesta sexta-feira (6), no Chile.

O estudo demonstra que ratos de laboratório que tomaram quantidades de cerveja de acordo com os padrões internacionais de "consumo responsável" ficam menos estressados e metabolizam melhor os carboidratos.
A pesquisa, desenvolvida entre agosto de 2008 e agosto de 2009, foi realizada em Santiago do Chile pelo Instituto de Ciências da Faculdade de Medicina Clínica Alemã-Universidade do Desenvolvimento, liderada por sua diretora, Paulette Conget.

Para avaliar o efeito do estresse sobre os ratos, os pesquisadores deram a um grupo de animais dez gotas diárias de cerveja durante três meses e meio, enquanto outro grupo teve sua dieta normal mantida.

Ao passarem por um estresse controlado depois desse período, os ratos que tinham consumido cerveja apresentaram menores níveis de excitação emocional que os que não haviam consumido.

Segundo Conget, as diferenças observadas são estatisticamente significativas e os resultados são reproduzíveis, já que ao fazerem experimentos independentes com vários tipos de roedores foram observados os mesmos efeitos.

Já para analisar o efeito sobre o metabolismo, alguns ratos foram alimentados com uma dieta normal (10% de calorias) e outros com uma dieta rica em gordura (60% de calorias), e a metade dos indivíduos de cada grupo recebeu dez gotas diárias de cerveja.

Dieta
Os ratos que consumiram a dieta rica em gordura e cerveja subiram menos de peso que aqueles que foram submetidos à mesma dieta, mas não ingeriram essa bebida alcoólica, apesar de o acesso a água e comida ser livre e sua atividade física a mesma.

Assim, os animais que consomem cerveja adquirem menos peso por cada caloria ingerida, o que se associa a uma melhor "eficiência metabólica" e a um aumento na sensibilidade à insulina nos roedores que consomem a bebida de forma responsável e regular.

Por outro lado, o consumo regular da cerveja durante dez meses não alterou o peso dos animais que mantiveram uma dieta normal.

"A pesquisa dá um suporte científico a estudos populacionais feitos em Espanha, Alemanha e Estados Unods, onde se mostra que pessoas que consomem de forma responsável cerveja desenvolvem menos diabetes tipo 2", explica Conget.