quinta-feira, 26 de março de 2009

MARIA PROVAVELMENTE TEVE OUTROS FILHOS ALÉM DE JESUS, DIZEM HISTORIADORES

A lista "Tiago, José, Judas e Simão" lhe diz alguma coisa? Uma dica: não são nomes de apóstolos. Na verdade, de acordo com o Evangelho de Marcos, estes seriam os irmãos de Jesus, que são citados ao lado de pelo menos duas irmãs de Cristo (cujos nomes não aparecem). Os católicos e ortodoxos normalmente interpretam o trecho como uma referência a primos ou parentes mais distantes do mestre de Nazaré, mas o mais provável é que essa visão seja incorreta. A maior parte dos (poucos) indícios históricos indica que Maria e José realmente tiveram filhos depois do nascimento de Jesus.

É claro que, sem nenhum acesso a registros familiares contemporâneos ou evidências arqueológicas diretas, a conclusão só pode envolver probabilidades, e não certezas. "Se a busca do 'Jesus histórico' já é difícil, a pesquisa dos 'parentes históricos de Jesus' é quase impossível", escreve o padre e historiador americano John P. Meier no primeiro volume de "Um Judeu Marginal", série de livros (ainda não terminada) sobre Jesus como figura histórica.

Meier explica que, ao longo da tradição cristã, teólogos e comentaristas do texto bíblico se dividiram basicamente entre duas posições, batizadas com expressões em latim. A primeira é a chamada "virginitas ante partum" (virgindade antes do parto), segundo o qual Maria permaneceu virgem até o nascimento de Jesus, tendo filhos biológicos com seu marido José mais tarde. A segunda, "virginitas post partum" (virgindade após o parto), postula que Maria não teve outros filhos e até que seu estado de virgem teria sido milagrosamente restaurado após o único parto.

A "virginitas post partum" foi, durante muito tempo, a posição defendida por quase todos os cristãos, diz o historiador -- até pelos protestantes, que hoje não se apegam a esse dogma. "Um fato surpreendente, e que muitos católicos e protestantes hoje em dia desconhecem, é que as grandes figuras da Reforma, como Martinho Lutero e Calvino, defendiam a virgindade perpétua de Maria", escreve ele. Já especialistas católicos modernos, como o alemão Rudolf Pesch, defendem que Maria provavelmente teve outros filhos sem que isso tenha levado a reprimendas diretas do Vaticano.

Jerônimo
Diante das menções claras aos "irmãos e irmãs de Jesus" nos Evangelhos (que inclusive se mostram contrários à pregação dele, chegando mesmo a considerá-lo louco), como a interpretação da "virginitas post partum" prevaleceu?"

Houve três formas de interpretar esses textos", afirma o americano Thomas Sheehan, estudioso do cristianismo primitivo e professor da Universidade Stanford. "Além de considerar essas pessoas como irmãos biológicos de Jesus, sabemos da posição de Epifânio, bispo do século IV para quem os irmãos eram de um casamento anterior de José. Mas a opinião que prevaleceu foi a de Jerônimo, que era um excelente filólogo [especialista no estudo comparativo de idiomas] e viveu na mesma época.

Jerônimo dizia que a palavra grega 'adelphos', que nós traduzimos como 'irmão', era só uma versão de um termo aramaico que pode ter um significado mais amplo e que pode querer dizer, por exemplo, primo."Jerônimo tinha razão num ponto: quando o Antigo Testamento foi traduzido do hebraico para o grego, a palavra "adelphos" realmente foi usada para representar o termo genérico "irmão" (empregado para parentes mais distantes no original). De fato, o hebraico, bem como o aramaico (língua falada pelos judeus do tempo de Jesus na terra de Israel), não tem uma palavra para "primo". O problema é que há um único caso comprovado de que a palavra hebraica "irmão" tenha tido o significado real de "primo". Essa única ocorrência está no Primeiro Livro das Crônicas -- e mesmo assim o contexto deixa claro que as pessoas em questão não são irmãs, mas primas.

No entanto, o caso do Novo Testamento é diferente, argumenta Meier: não se trata de "grego de tradução", mas de textos originalmente escritos em grego, nos quais não havia motivo para usar um termo que poderia gerar confusão. O próprio Paulo, autor de várias cartas do Novo Testamento, chama Tiago, chefe da comunidade cristã de Jerusalém após a morte de Jesus, de "irmão do Senhor", ao escrever para fiéis de origem não-judaica (ou seja, que não sabiam hebraico ou aramaico). De quebra, a Carta aos Colossenses, atribuída a Paulo, usa até o termo grego "anepsios", que quer dizer "primo" de forma precisa.

Reforçando esse argumento, o escritor judeu Flávio Josefo, ao relatar em grego a morte de Tiago, também o chama de "irmão de Jesus". E o contexto dos Evangelhos reforça a impressão de que se tratam de irmãos de sangue, argumenta Meier. Os irmãos e a mãe de Jesus são sempre citados em conjunto. Quando Maria e os parentes de Jesus tentam interromper uma pregação, ele chega a pronunciar a polêmica frase "Qualquer um que fizer a vontade do meu Pai celestial é meu irmão, minha irmã e minha mãe". Para Meier, a frase perderia muito de sua força se o significado real dela se referisse a "meu primo, minha prima e minha mãe".

Para Gesza Vermes, professor de estudos judaicos da Universidade de Oxford (Reino Unido), as próprias narrativas sobre o nascimento de Jesus dão apoio a tese de que Maria e José tiveram outros filhos mais tarde. No Evangelho de Mateus, afirma-se que José não "conheceu" (eufemismo para ter relações sexuais com alguém) sua mulher até que Jesus nascesse. Ainda de acordo com Vermes, em seu livro "Natividade", é importante notar o uso do verbo grego "synerchesthai", ou "coabitar", para falar da relação entre José e Maria. O verbo, quando empregado pelos autores do Novo Testamento, implica sempre relações sexuais entre homem e mulher, diz ele.

quinta-feira, 19 de março de 2009

VOCÊ É SUBSTITUÍVEL?

Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor, nervoso, fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: "Ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?
- Tenho, sim. E Beethoven?
- Como? - O gestor, confuso, o encara.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível. E quem substituiu Beethoven?

Silêncio.


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Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço, e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar.

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? E Zico?

Todos esses talentos marcaram a História, fazendo o que gostavam e o que sabiam fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são, sim, insubstituíveis.

Cada ser humano tem uma contribuição neste mundo a dar e o seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, focando no brilho de seus pontos fortes.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico e mulherengo, Elvis obsessivo...

O que queremos é sentir o prazer produzido belas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente ou coordenador ainda está focado em 'melhorar as fraquezas´ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Quando o Zacarias, aquele de "Os Trapalhões", faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
"Estamos todos muitos tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos .. ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível! "Portanto, nunca esqueça: ocê é um talento único... Basta alguém lhe dar uma oportunidade e, com toda certeza, ninguém o substituirá.

terça-feira, 17 de março de 2009

Trabalho em Equipe

UniGlobo


Nos últimos tempos, as empresas redescobriram o trabalho em equipe, pois não podemos dizer que esse modelo nunca existiu, ao contrário, é um velho conhecido desde muito tempo atrás. Com os programas de qualidade, esta forma de trabalhar voltou como uma onda muito forte ao cotidiano de muitas pessoas. A partir daí, hoje dificilmente não se exige das pessoas esse comportamento dentro de qualquer empresa. No entanto, para desenvolvê-lo é preciso, por exemplo, um ingrediente fundamental que é muito escasso nas organizações: o tempo.

Uma verdadeira equipe de trabalho precisa de tempo para que seus membros possam, por exemplo, ajustar suas diferenças individuais (de percepção, de forma de trabalhar, de relações...). Este é o primeiro passo para o caminho em direção à produtividade da equipe; quando uma equipe amadurece, estas diferenças são colocadas a serviço do coletivo. Além deste aspecto, o verdadeiro trabalho em equipe implica em uma organização interna de papéis, recursos e dinâmica de funcionamento, acertos de convivência, grau de autonomia decisória e relações com o líder. Esses detalhes precisam aparecer e serem tratados rapidamente pela equipe, sob pena de adiar seus melhores níveis de produtividade e de sucesso. Sabemos que isto não é fácil de conseguir, nem tampouco rápido de se consolidar pois em meio ao trabalho cotidiano de muita pressão, principalmente por resultados, as soluções, nem sempre são fáceis de se implementar.

No entanto, para chegar ao estado de produtividade ideal é importante que a equipe separe periodicamente um espaço e um tempo para realizar alinhamentos: das expectativas, das relações, dos conflitos, das individualidades em direção aos objetivos e aos resultados. Desta forma é mais adequada a construção daquilo que se denomina ?pactos de convivência? entre os membros da equipe. São condições, expectativas e percepções individuais explicitadas e negociadas em relação à situação em que a equipe se encontra, ou deseja chegar. Construir um pacto deste tipo implica, portanto, em sentar junto com uma certa periodicidade e resolver questões do tipo:

- definição de objetivos e metas
- divisão de papéis e funções
- ajustes interpessoais
- resolução de conflitos
- definição da organização do trabalho e dos níveis de autonomia
- relações com o líder

No fundo, é uma metodologia que propõe uma solução negociada de conviver mais focada, do que um treinamento genérico. Este tipo de intervenção tem se mostrado muito eficaz para equipes que precisam promover ajustes internos, no sentido de construir-se, ou de alavancar seus resultados e trazer saúde relacional à sua convivência cotidiana. Normalmente despende o mesmo número de horas de um treinamento comum, porém seu método, além de focado, respeita muito mais as características do desenvolvimento de equipes: o tempo e o esforço de construção utilizando as soluções que saem da própria equipe.

domingo, 15 de março de 2009

Por onde andam os Goonies?

Clássico dos anos 80 produzido por Spielberg conquistou jovens com as histórias fantásticas de sete crianças


Além do videogame, uma das diversões dos adolescentes nos anos 80 e 90 era sentar em frente à TV para assistir – no videocassete ou na Sessão da Tarde – às aventuras de sete crianças em busca de um tesouro de piratas. É raro um adulto que foi criança naquela época e não tenha assistido ao filme “Os Goonies” (1985), mais de uma vez.
Produzido por Steven Spielberg, o filme virou sucesso mundial e eternizou personagens como Mikey Walsh, Bocão, Sloth (o horrendo, porém adorável monstro que virou amigo do Gordo) e o pirata Willie Caolho. A canção "Goonies 'R' Good Enough", interpretada por Cindy Lauper, também se tornou um clássico. Hoje, 24 anos depois de lançado, “Os Goonies” ainda reúnem fãs pelo mundo. Na Finlândia, eles são conhecidos como "Arkajalat". Na Sérvia, "Gunisi". Na Suécia, "Dödskallegänget". O grupo possui até um
site oficial, onde é possível contactar outros “goonies”, comprar camisetas e outros itens promocionais, e ainda fazer o famoso juramento do grupo.


Sean Astin (Mikey Walsh)
Filho dos atores John Astin e Patty Duke, Sean foi um dos integrantes de “Os Goonies” que mais se destacou após o filme. Participou da trilogia de “Senhor dos Anéis”, de alguns episódios da série “24 horas” e outros filmes com alguma projeção. Formou-se em História pela UCLA. Sean é casado e tem três filhas.

Corey Feldman (Clark "Bocão" Devereaux)
É um dos ícones adolescentes dos anos 80. Participou de mais de 50 filmes ao longo de sua carreira, como “Garotos Perdidos”, “Sem licença para dirigir” e “Conta Comigo”. No entanto, hoje está afastado das telas para poder se dedicar à banda The Truth Moment e ao teatro. Casou-se duas vezes, uma delas com Vanessa Marcil, atriz figurinha fácil em seriados americanos. Tem um filho pequeno, Zen, do casamento com Susie Sprague.

Jonathan Ke Quan (Richard "Dado" Wang)
O garotinho vietnamita cheio de traquitanas de “Os Goonies” virou o mascote de Harrison Ford em “Indiana Jones e o Templo da Perdição”. Quando cresceu, porém, foi para trás das câmeras, atuando como treinador de artes marciais em filmes como X-Men.



Jeff Cohen (Lawrence "Gordo" Cohen)
O gorducho Cohen arrancou muitas risadas com seu jeito atrapalhado em “Os Goonies”. Mas sua carreira artística não deslanchou. Hoje ele é um advogado da área de entretenimento e eventualmente produz filmes independentes.

Josh Brolin (Brand Walsh)
Josh Brolin era Brand Walsh, o galãzinho do filme. O ator fez diversos filmes desde então, inclusive sucessos como “Onde os fracos não têm vez”, dos irmãos Cohen, e “Melinda e Melinda”, de Woody Allen. Também participa do filme “Milk”, com Sean Penn, e interpreta George Bush em “W”, de Oliver Stone. Kerri Green (Andy Carmichael) Namoradinha de Brand, Kerri era a cheerleader de “Os Goonies” e salvou o grupo de cair de um penhasco ao tocar um piano feito de ossos. Participou de series como “Law and order”, “ER” e “Louco por você”, com Helen Hunt.


Martha Plimpton (Stef Steinbrenner)
Modelo e atriz, Martha interpretou a adolescente ranzinza no filme. Ficou também conhecida por seu namoro com River Phoenix, ídolo dos anos 80 e 90 que morreu precocemente de overdose. Atualmente, escreve peças de teatro, mas de vez em quando dá pinta em alguns seriados como “ER”.

John Daniel Matuszak (Sloth)
John interpretou o feioso, mas adorável monstrinho do filme, Sloth. Sua maquiagem demorava cinco horas para ficar pronta. Antes de ser ator, ele era jogador de futebol americano, conhecido como “Tooz”. Morreu de ataque cardíaco, em 1989, possivelmente por excesso de anabolizantes.

sábado, 14 de março de 2009

CHEGOU!!!!

Principe Charles acabou desembarcar no Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, sem a Duquesa da Cornuália, Camila Parker. O vôo chegou por volta de uma hora da tarde.

O principe " muito simpático" não acenou e nem mandou beijinhos para ninguém. Simplesmente desembarcou e entrou no carro que o levou à vila balneária de Alter-do-Chão de onde seguirá, de barco, para a comunidade de Maguari, na Floresta Nacional do Tapajós.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Sexta-feira 13 com lua cheia traz sorte no amor


Ao contrário do que se pensa, data traz bênçãos para as pessoas.Bruxa ensina ritual para aproveitar benefícios do dia especial.


Do G1, em São Paulo


Prepare-se para esta sexta-feira (13). Segundo a bruxa Paula de Animu, da Escola de Bruxo, a data, considerada de bênçãos para as bruxas, será ainda mais especial: a noite de passagem da quinta-feira(12) para a sexta-feira será de lua cheia. Esse fato, de acordo com Paula, potencializa os efeitos benéficos da data para as pessoas, especialmente na área do amor. “Na visão da bruxaria, o dia 13 é abençoado como todo outro dia. A crença de que ele traz azar é uma superstição. Uma possível explicação para isto é que, no tarô, a carta com o número 13 é a da morte”, diz Paula.

Algo que intensificaria a crença, de acordo com a bruxa, é o fato de o sexto dia da semana ser visto por muitos como um dia ruim, pela carga negativa associada ao número seis. “Mas a sexta-feira 13 não é nada disso”, garante a bruxa. “A sexta-feira é regida por Vênus, a deusa do amor. O 13 é um número de renovação. A soma destes fatos faz da data um momento que deve ser aproveitado para novas oportunidades”, diz.
Ritual
Conforme as dicas da bruxa Kabathan, como Paula se denomina, quem quiser mudar de relacionamento, pode aproveitar a data para conseguir novas experiências no amor. “Novos alvos, novos objetivos, tudo é possível nesta data”, afirma. No momento crucial para aproveitar os aspectos positivos da data, segundo Kabathan, a primeira coisa a ser feita é “manter mente positiva e focada no objetivo almejado.
É bom pensar positivo, mas desde que isto não prejudique ninguém, não puxe tapete dos outros”. Na passagem da quinta-feira para a sexta-feira, a bruxa recomenda que, precisamente à zero hora, seja aceso um incenso com aroma de “dama-da noite”, um “incenso para o amor”, diz Kabathan. Enquanto o incenso queima, é preciso pensar exatamente no que se deseja.

"‘Quero um novo amor’, ou ‘um novo emprego’, é o que a pessoa deve pensar. Ou então, ‘quero permanecer no mesmo emprego ou relacionamento, mas quero que aconteçam coisas melhores’”, explica.
Barreiras
Segundo o mago Bruno Rafael, da Casa de Bruxa e Universidade Holística, a passagem da sexta-feira para o sábado (14) também será especial. “A transição marca a passagem da lua cheia para a minguante e isto significa a possibilidade de quebra de barreiras, principalmente nos caminhos do amor”, diz.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Um Príncipe em nossas vidas!!

Com a chegada aguardada para as 13h30, o príncipe Charles e sua mulher, a duquesa da Cornualha, Camilla Parker Bowles, pisaram na pista do Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 15h desta quarta-feira.

O casal foi recebido por um pequeno grupo de jornalistas e cinegrafistas que registraram o início da "visita ambiental".

O Príncipe começou sua visita pelo Congresso Nacional, que de real só tem a moeda mesmo!! O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o príncipe Charles durou exatos 40 minutos. O príncipe de Gales chegou ao Palácio do Planalto às 18h05 e deixou o local às 18h45.

Nos quatro dias que passará no país, Charles deverá se reunir com líderes empresariais para discutir ações contra o aquecimento global. Durante este tempo, visitarão as cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM) e Santarém (PA).
Todas as visitas têm previsões relacionadas a atividades ambientais. O herdeiro ao trono britânico tentará envolver os jovens e o empresariado brasileiro no combate à mudança climática e a favor do desenvolvimento sustentável.

A visita também tem como objetivo reforçar os laços entre o Reino Unido e o Brasil, país que os britânicos consideram um de seus principais parceiros políticos e comerciais na América Latina.

Chile e Equador também fazem parte do roteiro da realeza pela América do Sul.

terça-feira, 10 de março de 2009

Prodígio da Política Norte Ameriana


Depois de Barack Hussein Obama, será que os jedais Republicanos vislumbram "Uma Nova Esperança"? Pelo menos é o que alguns membros do partido querem acreditar. O jovem "Anakin" Jonathan Krohn, um garoto detentor de uma grande quantidade de "middchlorians" (ou a Força), é um apaixonado pela política conservadora.


Sarah Palin, o encanador Joe e o próprio John McCain, candidato à Presidência derrotado nas eleições de novembro do ano passado por Barack Obama, têm um forte concorrente pela liderança do combalido Partido Republicano, e ele nem sequer vota. Jonathan Krohn, um garoto de apenas 14 anos de idade vem roubando as atenções dos eleitores mais conservadores do país, ganhando destaque em toda a imprensa norte-americana e se transformando em um novo ídolo. Jonathan, que fez aniversário no último domingo, apareceu nacionalmente pela primeira vez há duas semanas, quando deu uma curta palestra durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, da sigla em inglês). O tom épico e apaixonado com que falou sobre suas crenças políticas o transformou em uma das principais estrelas do encontro, do qual participam alguns dos nomes mais relevantes do partido.

Desde então, seu discurso se difundiu rapidamente pela internet e ele foi tema de reportagens e entrevistas nos dois principais canais de notícias do país (CNN e Fox News), entrou na lista de piadas do humorista Jon Stewart (do Daily Show) e acaba de ganhar um perfil no “New York Times”. Se não fosse muito para alguém tão novo, ele já está se tornando uma referência política dentro do partido, e é convidado para reuniões com candidatos a cargos executivos do país.

Filho de um analista de sistemas com uma ex-atriz que trabalha como representante de vendas, Jonathan foi educado em casa, e desenvolveu a paixão conservadora praticamente sozinho, disseram seus pais em entrevista ao diário nova-iorquino.

O próprio Jonathan contou, em entrevista ao site “Huffington Post”, que se apaixonou por política aos 8 anos, ouvindo a um programa na rádio. “Comecei a aprender cada vez mais e a pensar por mim mesmo, a entender a política por mim mesmo. E comecei a conseguir usar minha mente para me envolver em conversas políticas sob a mentalidade conservadora”, disse na época do encontro conservador, ainda com 13 anos.

E foi há um ano, quando completou 13, que ele ganhou um computador e começou a escrever suas ideias, construir um argumento para combater o que chamava de mal uso do termo “conservadorismo” na campanha presidencial. O resultado é que ele publicou um livro de 86 páginas, “Define conservatism” (defina conservadorismo) que o lançou como o atual fenômeno político.

Jonathan entra com destaque no cenário meses após a derrota eleitoral dos conservadores que permitiu a eleição de Barack Obama. Ele recebe atenção especial por ser jovem em um partido que costuma ser descrito como menos antenado com as novas gerações e deixado em uma encruzilhada, procurando seu futuro. Na entrevista ao “Huffington Post”, que é visto como um site liberal e democrata, Jonathan falou sobre sua visão da forma como o Partido Republicano pode se reeguer. “Conservadorismo, conservadorismo, conservadorismo”, disse. Aos 14, ele nem sequer tem um celular próprio para poder conceder entrevistas, mas já é visto como um símbolo da oposição ao atual governo e do futuro que os republicanos podem ter.

QUEM COMEU MEU MIOJO???

Alimento foi considerado invenção japonesa mais importante do século 20. Ele foi criado em agosto de 1958, no Japão.

Tradicional pelo gosto peculiar e preparo fácil e rápido, o macarrão instantâneo, conhecido no Brasil como “miojo”, completa 50 anos. O criador da delícia, Momofuku Ando, que nasceu em Taiwan, lançou o produto em 25 de agosto de 1958. Ele teve a idéia depois da Segunda Guerra Mundial, ao notar que a população passava muito tempo nas filas para comprar alimentos.

O chicken lámen, primeiro produto da linha de macarrão instantâneo, foi lançado no Japão pela Nissin Food, fundada por Ando. Apesar de ter sido criado em 2008, a celebração pelos 50 anos da invenção do produto se estende até agosto deste ano.

Entre inovações em praticidade e sabor, o macarrão instantâneo foi considerado a invenção japonesa mais importante do século 20, em uma pesquisa feita no país em 2000. Para ganhar a característica da instantaneidade, o macarrão passa por um processo de secagem em óleo fervente.

No Brasil, o "miojo" chegou em 1965, quando foram lançados os sabores galinha e carne. De lá para cá, novos e curiosos sabores fazem o gosto de adultos e crianças. Feijão com bacon e até mesmo hot dog estão os mais novos sabores laçando no mercado. Os novos sabores podem ser encontrados na linha Renata Express, fabricada pelo Grupo Selmi, que produz macarrão instantâneo desde 1996.

domingo, 8 de março de 2009

A guerra dos Raimundos na terra de ninguém

Por Jota Ninos
Jornalista

Uma incrível coincidência de nomes pode ser um atrativo a mais no já tão conturbado processo eleitoral suplementar de Santarém, caso ele realmente chegue ao fim no dia 5 de abril. Depois de um ciclo político de 10 anos que eu sempre chamo de Ron-Ron (de RONan Liberal e RONaldo Campos), e do ainda combalido ciclo Ma-Ma (de Lira MAia e Maria do Carmo MArtins), quem sabe tenhamos um novo ciclo com nomenclaturas idênticas, começando com uma guerra nesta terra que agora é de ninguém?

E ninguém atentou que, coincidentemente, os três candidatos a prefeito não assumem publicamente seus nomes comuns (e em comum): RAIMUNDO! O candidato do PT é o RAIMUNDO Inácio Campos Corrêa, contra o candidato do PSDB, Alexandre RAIMUNDO de Vasconcelos Wanghon e o tertius RAIMUNDO Márcio Pinto de Jesus, do PSOL. É muito Raimundo para uma eleição só!

Nada contra os Raimundos, afinal estamos na terra do São Raimundo e do São Francisco. Terra do antagonismo entre os dois santos representantes dos bairros da Aldeia (São Raimundo) e da Prainha (São Francisco). Terra do antigo clássico Rai-Fran.

Coincidentemente, também, a chapa do PSDB tem uma dupla Rai-Fran (o vice do Alexandre Raimundo é FRANCISCO Nélio Aguiar). Nesse quesito, Inácio Raimundo perde, pois seu vice é apenas um Zé Antonio, mas se levarmos em conta que há outro Inácio que se deu bem com um Zé a tiracolo, lá em Brasília…. Já o Raimundo Márcio tem um vice com nome meio francês, meio caboclo: Gean Carlos (o popular João Carlos, do francês Jean-Charles…).

Mas voltemos aos Raimundos, que é o que nos interessa. Supondo que aconteçam as tais eleições (há quase uma certeza no ar de que a ministra de nome inglês – Ellen Gracie Northfleet – vai acatar o pedido de Maria do Carmo e dar-lhe a oportunidade de finalmente sentar no trono municipal), haveria diferença entre estes Raimundos ou a coincidência onomástica se estenderia aos seus arquétipos ideológicos e espectros metodológicos?

Pode-se dizer que entre Raimundo Inácio e Alexandre Raimundo haja mais coincidências do que divergências. Mas quando se junta o Raimundo Márcio ao trio, as diferenças ainda são uma incógnita por se conhecer muito pouco do terceiro, mas provavelmente devem ser abissais, tanto ideologicamente quanto metodologicamente falando.

Convivi alguns anos ao lado de Raimundo Inácio, quando atuava no PT, do qual me desfiliei. Com relação ao Alexandre Raimundo, atuei bem próximo quando minha empresa de comunicação assessorou a Prefeitura de Santarém nos seus oito anos de vice. Quanto ao Raimundo Márcio, venho conhecendo recentemente nos corredores do Fórum de Santarém, onde trabalhamos juntos.

Nas próximas linhas, vou tentar desatar, ou enrolar, os nós entre eles, pelo pouco que conheço de cada um pela convivência pessoal e de informações em currículos, internet ou de terceiros.

A bateria de Maria
Raimundo Inácio é o típico caboclo da Vila do Aritapera que veio para a cidade e conseguiu seu lugar ao sol. Microempresário bem sucedido do ramo das baterias, foi um das centenas de pupilos desgarrados da batina(?) de padre Edilberto Sena, o grande criador de ONGs e de lideranças políticas de esquerda.

Antes de lidar com baterias, Raimundo Inácio era pura energia e fiel escudeiro de Edilberto nos movimentos ambientais como o GDA – Grupo de Defesa da Amazônia, ONG precursora da luta ambiental em Santarém que liderou o movimento contra o derramamento de mercúrio, no rio Tapajós, na década de 1980 (hoje, o GDA sobrevive apenas como um telecentro e biblioteca de temática ambientalista).

Raimundo Inácio atuou também no MEB – Movimento de Educação de Base, projeto educativo da Rádio Rural, onde conheceu e se casou com a pedagoga Fernanda Pimentel. Dentro do PT era o lugar-tenente da tendência Alternativa Democrática (AD), inspirada nos sonhos revolucionários do nosso padre radical que tenta, hoje, convencer os ingleses de não comer carne para salvar a Amazônia (!).

Ao lado de outras lideranças edilbertianas (e também já desgarradas de sua batina) como Socorro Pena, Everaldo Portela e Marco Aurélio, Inácio Raimundo era a voz da sensatez, do equilíbrio dentro da AD.

Coordenou as campanhas vitoriosas a vereador de Socorro (88) e Marquinho (92). Foram essas qualidades que Everaldo Martins detectou e fez de tudo para cooptar para o seu projeto de poder. Everaldo arrebatou primeiramente Socorro Pena (com quem se casou), que era a alma dos movimentos edibertianos. Anos depois, através de outra ONG ambientalista (o IPAM – Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia) promoveu o reencontro de Socorro e Fernanda (esposa de Inácio), iniciando (ou “inaciando”?) o namoro com o Raimundo das Baterias, aliás, Inácio das Baterias.

Assim, Raimundo Inácio tornou-se fiel escudeiro do grupo Martins e coordenou as campanhas de Maria em 1996 para prefeitura (morreu na beira) e 1998 para deputada estadual (vitória!). Ganhou reconhecimento do grupo e em 2000 foi testado como candidato a vereador, mas morreu abraçado com o principal antagonista de Everaldo, Pedro Peloso, que não conseguiu se reeleger (naquele ano acabou sobrando para o desconhecido Livaldo Sarmento, vereador de único mandato conquistado nas urnas, como é a sina dos petistas santarenos).

Em 2002, Raimundo Inácio voltou a coordenar a campanha de Maria ao Governo do Estado e novamente quase chegou lá, mas foi em 2004 que ele se realizou, com a eleição de Maria.
Como o companheiro Lula já havia chegado ao poder em 2002, Raimundo Inácio acabou indo administrar as Docas do Pará, mas acabou sendo levado para as entranhas do poder municipal, como secretário de Governo, onde passou a articular a reeleição de Maria. Em 2008, a vitória aconteceu, de novo, mas o TSE acabou jogando areia na bateria de Raimundo Inácio & Cia.

E no emaranhado de articulações, Raimundo Inácio acabou sendo a arma usada por Everaldo para mover a Rocha que tentou se interpor à frente de seu projeto. Com a remarcação da eleição e os novos prazos para desincompatibilizações, Raimundo Inácio tornou-se o candidato da coligação de 10 partidos e, caso Maria não volte esta semana ao trono, começará a corrida para torná-lo mais que um simples factóide.

Mas assim como Maria, Raimundo Inácio, se eleito for, não dará nenhum passo sem antes olhar para Everaldo. Pode-se até dizer que todo o imbróglio eleitoral acabou servindo para reforçar Everaldo Martins, já que Maria não suportava mais a influência “parasital” do irmão e ensaiava um grito do Ipiranga. Se não voltar à prefeitura e Inácio for eleito, o poder de Everaldo será ainda maior, pois Inácio é incapaz de levantar a voz contra seu grande líder, coisa que Maria, de vez em quando, ainda faz.

O cérebro de Maia
Alexandre Raimundo não tem trajetória ribeirinha, mas é fã de peixes. Sempre se perde atrás de uma montanha de acaris quando anda por aí. Esse é o único traço popular deste gigante, que sempre foi um menino-prodígio da classe média alta. Inteligente e bandalho, Alexandre Raimundo sempre foi referência nos grupos de jovens de famílias tradicionais de Santarém, que se rebelavam no início da década de 1980 contra a mesmice da disputa política entre Ronaldo Campos e Ronan Liberal.

Alexandre Raimundo chegou a participar dos encontros destes jovens que ainda militavam no antigo MDB, mas tentavam se afastar do caudilho Ronaldo Campos. Um dia o grupo viu que para chegar ao poder, o jeito era romper com aquele partido e a opção era o socialista PDT, onde Alexandre Raimundo iniciou sua trajetória política, elegendo-se vereador e presidente da Câmara, fruto de uma coligação (a famosa APS – Articulação Popular Socialista) com o PT que tinha como líderes Geraldo Sirotheau (PDT) e vice Milton Peloso (PT).

O intelectual Alexandre Raimundo formou-se cedo nas áreas de Administração e Economia, sendo líder na instalação da primeira faculdade genuinamente santarena, o ISES (Instituto Santareno de Ensino Superior), hoje incorporado às FIT (Faculdades Integradas do Tapajós). Como político, nunca gostou de atuar nas bases do partido e deixou a tarefa para Osmando Figueiredo, que passou a comandar o PDT com a morte de César Sarmento em 1992.

Como não tentou reeleição para vereador, Alexandre Raimundo tornou-se o tecnocrata por excelência, ao assumir a área de planejamento do governo Ruy Corrêa, de onde acabou saindo para ser vice de Lira Maia em 1996. Começou aí o martírio de Von. Sua personalidade foi sendo cada vez mais ofuscada pelo líder populista e demagogo, dono de um mutirão de votos.

Na condição de secretários de planejamento por 12 anos, e vários quilos de peso a mais no antigo corpo longilíneo, Alexandre Raimundo foi tornando-se cada vez mais a voz da elite local, ao casar-se com a viúva Zuíla, filha do grande empresário Francisco Coimbra Lobato. Em 2004, Alexandre Raimundo acreditava que bastava ter como cabo eleitoral o demagogo Lira Maia para chegar ao poder, mas acabou perdendo as eleições para Maria do Carmo.

As antigas amizades com os neo-petistas Martins, dos velhos encontros intelectuais regados a cerveja e música do canto de Várzea, ressurgiram na campanha de Maria do Carmo ao Governo do Estado em 2002, quando Von apoiou-a na bravata eleitoral (que quase deu certo). Essa aproximação rendeu a Von um convite para ser o candidato a prefeito com apoio do PT reeditando a antiga APS. Mas a condição era se afastar de Lira Maia, e isso Von não conseguia fazer naquele momento.

Em 2006, Alexandre Raimundo se elege deputado estadual, com apoio explícito de Maia, agora pelo PSDB, partido que mais expressa sua ideologia neoliberal. Seu discurso foi ficando cada vez mais rancoroso contra o petismo, afastando-se quase que definitivamente dos velhos amigos Martins. Mas em 2008, Alexandre Raimundo dá sinais de começar a se desvencilhar da figura nociva de Maia. Não aceita ser seu vice, apesar de apoiá-lo na campanha.

Com a cassação do registro de Maria, Alexandre Raimundo e seu partido se apressam em lançá-lo como alternativa, fechando qualquer possibilidade de aceitar ser vice numa hipotética recandidatura de Maia. Trazendo Nélio para seu lado, se credencia no mínimo a uma reeleição para deputado estadual, já sem muita influência de Maia (será?).

Mas a dobradinha Maia/Von, se não vai ser reeditada, continuará a ter reflexo sobre a biografia de Alexandre Raimundo. Hoje, tenta oxigenar seu grupo atraindo jovens ligados as mesmas elites (através do PV) que vislumbram o mesmo sonho daquele grupo de Von nos anos 1980: sair da mesmice de Maias e Martins.

O coração do PSOL
Raimundo Márcio, coincidentemente, também é um caboclo do Aritapera, só que da Boca de Cima e não da vila, como Raimundo Inácio. Professor e bacharel em Direito é um neófito na política. Foi um dos filiados do PT que, decepcionados com a performance petista pós-Mensalão, apostou na aventura da histriônica senadora Heloísa Helena, e entrou no PSOL. Seu debut na política foi liderar uma greve de professores estaduais em Santarém, no início de 2008, como presidente do Sinttep regional.

Raimundo Márcio, que ainda é solteiro, é ainda um desconhecido do grande público e não tem outra experiência administrativa, como Raimundo Inácio e Alexandre Raimundo. Sua participação na eleição de 2008 ficou aquém das expectativa de quem queria se cacifar para uma candidatura a deputado estadual em 2010. Mas a cassação do registro de Maria o recolocou no cenário político, fazendo-o liderar todas as pesquisas com revoltados eleitores diante do imbróglio eleitoral.

Os números excitaram o PSOL nacional, que não conseguiu eleger nenhum prefeito no Brasil em sua primeira aventura eleitoral no ano passado. Assim, os olhos do PSOL se arregalaram diante do que seria um novo fenômeno eleitoral nos grotões do Brasil, e apostam todas as fichas mandando uma valiosa colaboração à pequena estrutura que Raimundo Márcio teve no ano passado. Ele passa a ser o coração do PSOL local, muito embora o pequeno partido já sofra da principal doença da esquerda; a divisão em tendências. Os poucos filiados do PSOL (que dizem caber numa Kombi) se subdividem em três tendências locais (!). Ao que parece, Raimundo Márcio estaria acima destas tendências e acaba sendo o consenso entre elas.

Agora, com comitê eleitoral no centro da cidade e direito a marqueteiros do Rio Grande do Sul, Raimundo Márcio acredita que, se houver eleição, possa diminuir as distâncias numéricas contra seus adversários. Encarna o papel de Davi, só que contra dois Golias. Havendo ou não eleição, a exposição de agora pode servir-lhe pelo menos para tentar aumentar o cacife para 2010.
O LEITOR - Bernhard Schlink

História: Até que ponto o povo alemão foi culpado pelo holocausto? Tanto quanto os líderes nazistas? Ou eles estavam só cumprindo ordens do regime e não merecem punição? O Leitor parece ser só mais um filme sobre esse assunto. Só que é bem mais do que isso.
O livro: O filme foi fiel a ele. Só que é melhor lê-lo depois de ter visto a produção, já que é impossível imaginar uma Hanna (a protagonista) tão complexa quanto a de Kate Winslet.

Eu leio SUPER INTERESSANTE!!!

A revista Super Interessante deste mês trás uma reportagem de capa muito bacana, principalmente, para quem tem cachorro em casa.
"CACHORROS: por que eles viraram gente" é o título da reportagem e vai explicar como eles escolheram deixar a natureza para viver entre nós. Aprenderam a falar com a gente, enganaram nossos instintos e viraram nossos filhos.

Quando brincamos com eles, nosso corpo libera ocitocina;
o memso hormonio que nos faz amar as crianças.


Os cães são os únicos animais que agem como filhotes depois de adultos. É uma estratégia evolutiva para nos conquistar.

Cruzamos animais da mesma família para aperfeiçoar e embelezar as raças. Mas isso resultou numa explosão de doenças genéticas.


Os cães tem nove vezes mais distúrbios psicológicos do que os humanos. E 77% deles tomam algum tipo de remédio.

sábado, 7 de março de 2009



Ontém, sexta-feira (adoro esse dia!!), uma noite muito agradável entre amigas e advinhem o que rolou: Ah! nada de mais... o quê um grupo de amigas podem fazer??

Rolou muita conversa, gritaria, intrigas (somos mulheres), abraços e beijinhos, declarações de amor e amizade eternas, pagações de mico, umas briguinhas pra apimentar e alguns copos de cerveja para matar a sede.

Hoje, ao invés de eu acordar com ressaca, simplesmente me senti meio pensativa. Me peguei filosofando sobre as questões intrinsecas à vida.

E para me ajudar nessa busca, fui pedir auxílio ao meu filósofo favorito: Friedrich Nietzsche. Em uma obra mágica que me motivou a encarar as várias faces da realidade, além das duas que nos são impostas desde a infância: o certo e o errado, o bom e o ruim, etc.

"PARA ALÉM DO BEM E DO MAL: Prelúdio a uma filosofia do futuro", é uma crítica que Nietzsche faz do idealismo metafísico, focaliza as categorias do idealismo e os valores morais que o condicionam, propondo uma nova abordagem: a genealogia dos valores.

Questionar os valores morais implica descrever sua origem e sua história. Para este pensador, os valores morais originam-se da reação dos fracos, que colocam o bem como a negação das ações dos poderosos.

Bem fica aí a minha outra dica de leitura e abaixo três boas razões para se refletir um pouco.

" O que é viver? É querer ir sempre além, num vir-a-ser eterno, portanto sem pensar em preservar-se. Viver é Superar-se cinstantemente".

* "Criar os próprios valores não é para 'ovelhas', é para os 'espíritos livres'".

* "O perspectivismo não é dogmático e, por isso, pode ser aplicado à busca de Conhecer o conhecimento".

sexta-feira, 6 de março de 2009

FRASES PUBLICADAS EM ALGUNS JORNAIS.


1. "A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano." (Na cova?) - Jornal do Brasil

2. "Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente." (O frio não estava filiado ao sindicato grevista) - O GLOBO

3."Os sete artistas compõem um trio de talento." ( Hã?) - EXTRA

4. "A vítima foi estrangulada a golpes de facão." (uma nova modalidade de estrangulamento) - O DIA

5. "Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável." (De modo algum!) - O GLOBO

6. "No corredor do hospital psiquiátrico os doentes corriam como loucos." (naturalmente....) - O DIA

7. "Ela contraiu a doença na época que ainda estava viva." (Jura?) - JORNAL DO BRASIL

8. "Parece que ela foi morta pelo seu assassino." (Não diga!) - EXTRA

9. "Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça." (Espera, onde foi o machucado mesmo?) - O DIA

10. "O acidente foi no triste e célebre Retângulo das Bermudas." (Gente, mas até ontem era um triângulo!) - EXTRA

11. "O tribunal, após breve deliberação, foi condenado a um mês de prisão." (E será que ele tem cela especial?) - O DIA.

12. "O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte, se suicidou." (Seria a volta dos mortos- vivos?) - O DIA

13. "A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço." (Que aberração!) - EXTRA

14. "Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério,para a satisfação dos habitantes." (Água no além para purificar as almas...) - JORNAL DO BRASIL

15. "Há muitos redatores que, para quem veio do nada, são muito fiéis às suas origens." (Do pó ao pó...) - O GLOBO

16. "O aumento do desemprego foi de 0% em novembro." (Onde vamos parar desse jeito?)

17. "O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos." (Quanta confusão!)

18. "Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio." (Ah, bom achei que fosse uma churrascada!)

19. "Na chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel." (Viu como ele é disciplinado?)

20. "O cadáver foi encontrado morto dentro do carro." (Sem Comentários)

21. "Prefeito de interior vai dormir bem, e acorda morto." (acorda ? )

DICA DE LEITURA

A minha primeira dica de leitura do blog não é nenhum lançamento. Trata-se de um dos livros mais controvertidos do século XX. Meticuloso, pelo trabalho de pesquisa que exigiu mais de 10 anos de dedicação. Herudito, pelo conhecimento. Ousado ou herético, para muitos, pelas conclusões que propõe.

Para quem tem certeza de suas crenças e uma fé inabalável que não se furtam a outras perspectivas. Ou para aqueles que, como eu, amam história e estão sempre em busca de outras versões menos ortodoxas para entender o mundo.

Resenha:

A trama parte de acontecimento perfeitamente documentado no fim do século XIX: a descoberta, pelo padre Bérenger Saunière, nas fundações da igreja de Rennes-le-Chàteaum no sul da França, alguma coisa que lhe conferiu grande poder sobre seus superiores e acesso a círculos restritos da nobreza européia.Para muitos, um tesouro. Para Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh, no entanto, muito mais do que isso: um conjunto de informações, codificadas em pergaminhos dos primeiros séculos da nossa era, contendo as mais explosivas revelações sobre a figura de Cristo e a formação do cristianismo. A recomposição desses dados misteriosos, feita a serviço da BBC de Londres e documentada nesta obra passo a passo, esbarra em documentos depositados na Biblioteca Nacional de Paris, sociedades secretas, ordens religiosas, as lendas do Santo Graal, grandes heresias da idade média, as primeiras Cruzadas, diversos massacres, uma releitura dos Evangelhos e converge para as origens da dinastia merovíngia, a "linhagem sagrada", afogada em sangue há mais de 1.300 anos, com apoio da Igreja, que buscava abafar para sempre um segredo, finalmente revelado no fim deste livro.

'Quem quer ser um milionário?' mostra por que a Índia está na moda


Entre outros muitos prêmios, longa-metragem levou oito Oscars.

Ronaldo Pelli Do G1, no Rio

Não é necessário fazer muito esforço para perceber que a Índia está na moda. Para nós brasileiros, o principal responsável é a novela “Caminhos das Índias”, claro. Porém, no mundo inteiro, as pessoas começam a entender que a Índia tem sáris coloridos e uma tradição milenar, mas vai além disso. O último Booker Prize, principal prêmio literário em língua inglesa, por exemplo, saiu para “O tigre branco”, do indiano Aravind Adiga. Mas o ápice dessa onda é, até agora, “Quem quer ser um milionário?”. Um filme que se passa inteiramente em território indiano e arrematou, entre outras muitas premiações, oito Oscars, inclusive o de melhor diretor e filme.

E não é difícil entender por que a Índia está em voga com “Slumdog Millionaire” (no original em inglês). O filme, que estréia nesta sexta-feira (6) nos cinemas aqui do Brasil, assim como o país, encanta porque pode ser interpretado de diversas maneiras. Dirigido por Danny Boyle (de “Trainspotting”, entre outros), “Quem quer ser um milionário?” narra a saga de Jamal, um garoto pobre de uma das maiores favelas da Ásia, que trabalha servindo chá em uma companhia de telemarketing e tenta reencontrar sua amada Latika (interpretada pela bela Freida Pinto).

Ao longo da história, ele e o seu irmão, Salim, presenciam um ataque de extremistas religiosos, passam por um abrigo em que crianças são forçadas a mendigar, e pelo Taj Mahal, onde aprendem o que é a típica malandragem indiana. Já crescidos, os dois voltam para Mumbai por causa de Latika e se desentendem. Como última alternativa para encontrá-la, Jamal (interpretado na fase adulta por Dev Patel, com a cara de inocente que o personagem exige) se inscreve em um programa de TV de perguntas e respostas coordenado por um apresentador sem escrúpulos (o ótimo Anil Kapoor). Se chegar ao fim do show, ele leva para casa um prêmio de 20 milhões de rúpias (algo próximo a R$ 1 milhão).

Mas as interpretações – e as semelhanças com o Brasil – não acabam aí. “Slumdog...” fala sobre sorte, destino, amor, conflitos familiares, tudo num ritmo que lembra uma outra história envolvendo um rapaz pobre que luta para sobreviver em uma favela de um grande país. Alguém falou “Cidade de Deus”? Pois o próprio diretor Danny Boyle já admitiu ser um grande admirador do filme do diretor Fernando Meirelles. A produção, inspirada no livro “Sua resposta vale um bilhão”, de Vikas Swarup, mostra ainda a Índia sem os estereótipos místicos nem as disputas de castas que estamos acostumados a associar ao país. Mas investe em outros, como a pobreza e o romantismo ingênuo. Boyle também presta homenagem à Bollywood, a indústria do cinema de Mumbai, com direito a dança e música, “Jai ho”, algo como “que haja a vitória”, responsável por outro dos Oscars do filme.

Essa mistura de baixo orçamento entre Bollywood e Hollywood feita por um diretor inglês com influências de um filme brasileiro retratando o mais tradicional dos temas, o amor, tem feito sucesso no mundo inteiro. Talvez seja essa a explicação para a recepção de “Quem quer ser um milionário?”. Mostrar que a Índia é um país único, singular, mas que aceita qualquer interpretação. Ou como explicou Glória Perez, autora da novela das 20h, que disse ter recebido um conselho para escrever sua novela: “tudo o que você fizer saiba que na Índia tem”.

No sexto filme da série Harry Potter, O Enigma do Príncipe, o bruxo adolescente finalmente achará o amor da sua vida, como podemos ver na foto divulgada pela revista Entertainment Weekly. Nela é possível ver o primeiro beijo - ou quase lá - de Harry e a ruivinha Gina Weasley.

Continuando as aventuras de Potter (Daniel Radcliffe), o longa mostra o temível Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), ameaçando a paz do mundo dos bruxos. Hogwarts não é mais um local seguro e tudo indica que o perigo está mais próximo do que todos imaginam. Enquanto isso, o diretor Dumbledore terá que preparar Potter para a batalha final com o Lorde das Trevas. O longa estréia no dia 17 de julho de 2009.

O produtor David Heyman fala um pouco sobre o sexto filme:
“É Diferente dos outros filmes. Não é ação sem parar como alguns dos outros são, apesar de haver alguma ação. É um filme mais emocional. Nós seguimos múltiplas histórias: o relacionamento de Harry com Gina Weasley, o relacionamento de Ron com Lilá Brown… Também há o desconforto de Hermione com esse relacionamento. Há a história de Draco Malfoy. E tem a relação de Harry com Dumbledore. Estamos seguindo essas múltiplas histórias que enriquecem a tela”.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Você já pensou que a posição que você dorme pode falar um pouco da sua personalidade? Segundo uma pesquisa feita na Inglaterra pelo cientista Chris Idzikovski, o jeito de dormir reflete alguns traços do nosso temperamento.


Para quem acredita e para os descrentes aí vai umas posições:

QUEDA LIVRE - A PESSOA QUE DORME ASSIM GOSTA DE CONVIVER COM OS AMIGOS E NORMALMENTE FALA TUDO O QUE PENSA. ESTÁ SEMPRE DE BEM COM A VIDA, MAS NO FUNDO SE SENTE UM POUCO FRÁGIL. ALÉM DISSO REAGE MAL SEMPRE QUE É CRITICADA.


SOLDADINHO - QUEM DORME DESTE JEITO COSTUMA SER MUITO CRITERIOSO COM AS SUAS ESCOLHAS E SÓ SE CONTENTA COM O QUE É MUITO BOM. TAMBÉM É UMA PESSOA RESERVADA, QUE ADMIRA O SILÊNCIO.


ESPAÇOSA - A PESSOA GOSTA DE SE ESPARRAR NA CAMA. É DO TIPO QUE DEMORA A TOMAR DECISÕES E TEM UMA NATUREZA DESCONFIADA.




POSIÇÃO FETAL (MAIS COMUM ENTRE HOMENS E MULHERES) - QUEM DORME ASSIM É SENSÍVEL E TÍMIDO. TEM UM LADO RESERVADO QUE FAZ A PESSOA PARECER UM POUCO DURONA, MAS É SÓ APARÊNCIA.



ESTRELA DO MAR - QUEM DORME ASSIM TEM FACILIDADE PRA FAZER AMIZADE E ESTÁ SEMPRE DISPOSTO A AJUDAR OS OUTROS. TAMBÉM NÃO GOSTA MUITO DE SER O CENTRO DAS ATENÇÕES.

Bem, eu não sou comentarista esportiva, mas quero deixar claro que adoro esporte, e amo futebol. Contudo, vou me arriscar aqui e escrever umas linhas sobre o meu time de coração e chamar a atenção para um jogo que poderá vir acontecer.

Nos gramados a minha paixão é devotada ao CLUBE REGATAS FLAMENGO, faço parte da imensa “Nação Rubro-Negra”, nação esta que dormiu muitíssimo bem nesta noite de quarta-feira.

Pela Copa do Brasil o Flamengo goleou o Ivinhema e se classificou sem a necessidade da segunda partida.
O Ivinhema era o adversário dos sonhos. O time rubro-negro goleou por 5 a 0 o time de Campo Grande, e eliminou a partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil.

De quebra, a equipe do técnico Cuca aliviou a pressão após a eliminação para o Resende na semifinal da Taça Guanabara. E o dia já havia começado com uma boa notícia para os jogadores: o salário de dezembro foi pago.

Os gols do Flamengo foram marcados por Leo Moura, Zé Reberto (duas vezes), Kleberson e Maxi.

E olhem o que poderá acontecer na próxima fase, o Rubro-Negro vai enfrentar o vencedor do confronto entre Remo (PA) x Barras (PI).

Como noticiamos no Bom Dia Santarém de hoje, O time do Remo venceu a primeira partida, fora de casa, contra o Barras do Piauí por 1 x 0. A chuva quase provoca o cancelamento do jogo, mas depois de 20 minutos a bola rolou. Com a vitória, o Leão azulino tem a vantagem do empate no jogo de volta no Mangueirão, dia 18/03.

Então fica a torcida para que essa partida aconteça, assim a “Nação Rubro Negra” terá mais uma boa noite de sonho, e eu terei o prazer de ver a agonia dos remistas.

terça-feira, 3 de março de 2009

Jessica Rabbit é eleita à personagem mais sexy dos desenhos animados

Pesquisa realizada na Inglaterra elegeu musa com 37 % dos votos.A segunda posição ficou com a melindrosa Betty Boop.



Do G1, em São Paulo Tamanho da letra



Jessica Rabbit em cena do filme 'Uma cilada para Roger Rabbit'

Uma pesquisa realizada por uma indústria britânica de alimentos elegeu a ruiva Jessica Rabbit, do longa “Uma cilada para Roger Rabbit” como a personagem mais sexy dos desenhos animados.


A empresa Cadbury, responsável pela produção do chocolate Dairy Milk, entrevistou 1.000 britânicos para a pesquisa. Jessica Rabbit foi eleita a mais sexy com 37% dos votos, enquanto a melindrosa Betty Boop, com sua saia curta e cabelos encaracolados ficou em segundo lugar, com 20% das citações.


A coelhinha (literalmente) Caramel Bunny, mascote do chocolate, ficou com o terceiro lugar, com 10% dos votos. Outras personagens que disputaram o posto de mais sexy incluem Cinderal, Branca de Neve, Wilma Flinstone e Daphne, do desenho Scooby Doo.