Entre outros muitos prêmios, longa-metragem levou oito Oscars.
Ronaldo Pelli Do G1, no Rio
Não é necessário fazer muito esforço para perceber que a Índia está na moda. Para nós brasileiros, o principal responsável é a novela “Caminhos das Índias”, claro. Porém, no mundo inteiro, as pessoas começam a entender que a Índia tem sáris coloridos e uma tradição milenar, mas vai além disso. O último Booker Prize, principal prêmio literário em língua inglesa, por exemplo, saiu para “O tigre branco”, do indiano Aravind Adiga. Mas o ápice dessa onda é, até agora, “Quem quer ser um milionário?”. Um filme que se passa inteiramente em território indiano e arrematou, entre outras muitas premiações, oito Oscars, inclusive o de melhor diretor e filme.
E não é difícil entender por que a Índia está em voga com “Slumdog Millionaire” (no original em inglês). O filme, que estréia nesta sexta-feira (6) nos cinemas aqui do Brasil, assim como o país, encanta porque pode ser interpretado de diversas maneiras. Dirigido por Danny Boyle (de “Trainspotting”, entre outros), “Quem quer ser um milionário?” narra a saga de Jamal, um garoto pobre de uma das maiores favelas da Ásia, que trabalha servindo chá em uma companhia de telemarketing e tenta reencontrar sua amada Latika (interpretada pela bela Freida Pinto).
Ao longo da história, ele e o seu irmão, Salim, presenciam um ataque de extremistas religiosos, passam por um abrigo em que crianças são forçadas a mendigar, e pelo Taj Mahal, onde aprendem o que é a típica malandragem indiana. Já crescidos, os dois voltam para Mumbai por causa de Latika e se desentendem. Como última alternativa para encontrá-la, Jamal (interpretado na fase adulta por Dev Patel, com a cara de inocente que o personagem exige) se inscreve em um programa de TV de perguntas e respostas coordenado por um apresentador sem escrúpulos (o ótimo Anil Kapoor). Se chegar ao fim do show, ele leva para casa um prêmio de 20 milhões de rúpias (algo próximo a R$ 1 milhão).
E não é difícil entender por que a Índia está em voga com “Slumdog Millionaire” (no original em inglês). O filme, que estréia nesta sexta-feira (6) nos cinemas aqui do Brasil, assim como o país, encanta porque pode ser interpretado de diversas maneiras. Dirigido por Danny Boyle (de “Trainspotting”, entre outros), “Quem quer ser um milionário?” narra a saga de Jamal, um garoto pobre de uma das maiores favelas da Ásia, que trabalha servindo chá em uma companhia de telemarketing e tenta reencontrar sua amada Latika (interpretada pela bela Freida Pinto).
Ao longo da história, ele e o seu irmão, Salim, presenciam um ataque de extremistas religiosos, passam por um abrigo em que crianças são forçadas a mendigar, e pelo Taj Mahal, onde aprendem o que é a típica malandragem indiana. Já crescidos, os dois voltam para Mumbai por causa de Latika e se desentendem. Como última alternativa para encontrá-la, Jamal (interpretado na fase adulta por Dev Patel, com a cara de inocente que o personagem exige) se inscreve em um programa de TV de perguntas e respostas coordenado por um apresentador sem escrúpulos (o ótimo Anil Kapoor). Se chegar ao fim do show, ele leva para casa um prêmio de 20 milhões de rúpias (algo próximo a R$ 1 milhão).

Essa mistura de baixo orçamento entre Bollywood e Hollywood feita por um diretor inglês com influências de um filme brasileiro retratando o mais tradicional dos temas, o amor, tem feito sucesso no mundo inteiro. Talvez seja essa a explicação para a recepção de “Quem quer ser um milionário?”. Mostrar que a Índia é um país único, singular, mas que aceita qualquer interpretação. Ou como explicou Glória Perez, autora da novela das 20h, que disse ter recebido um conselho para escrever sua novela: “tudo o que você fizer saiba que na Índia tem”.
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