segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Arqueólogos israelenses encontram casa da época de Jesus em Nazaré


Na casa, foram achados potes de argila, que indicam que ela foi habitada por uma família judia pobre.

Residência no norte de Israel é da época de Jesus (Foto: AP/Dan Balilty)


Arqueólogos israelenses revelaram nesta segunda-feira (21) que encontraram os restos da primeira residência encontrada na cidade de Nazaré, no norte de Israel, que pode ser da época de Jesus Cristo.

De acordo com o jornal israelense "Haaretz", a descoberta fornece mais dados sobre como era a vida na cidade de Nazaré há cerca de 2 mil anos. A casa provavelmente fazia parte de um pequeno vilarejo com cerca de 50 residências habitadas por judeus pobres.

Uma porta-voz da Autoridade Israelense para Antiguidades, Yardenna Alexandre, informou que os restos de uma parede, uma cisterna para coleta de água da chuva e um refúgio foram encontrados depois da descoberta do pátio de um antigo convento.

Os arqueólogos também encontraram potes de argila, do tipo que era usado pelos moradores da Galileia (norte de Israel) na época, uma indicação de que a casa pertencia a uma família judia simples.

"É provável que Jesus e seus amigos de infância tenham conhecido a casa", afirmou a porta-voz em entrevista.


‘Até agora poucas sepulturas da época de Jesus foram encontradas, mas nunca encontramos os restos de residências daquela época’ (Foto: AP/Dan Balilty)




"A partir das poucas provas escritas disponíveis, sabemos que a Nazaré do primeiro século da era cristã era um pequeno vilarejo judeu localizado em um vale", disse Yardenna , acrescentando que até agora "poucas sepulturas da época de Jesus foram encontradas, mas nunca encontramos os restos de residências daquela época".

Um poço também foi encontrado, e os arqueólogos calculam que ele foi construído como parte dos preparativos dos judeus para a Grande Revolta contra os romanos, entre os anos de 66 e 73 d.C.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Conferência de Copenhague começa em clima de esperança por acordo global

Na cerimônia de abertura, o secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, destacou que o “tempo de declarações formais acabou”. “Chegou o momento de darmos as mão”, prossseguiu o representante da ONU.

Ele lembrou aos participantes que lotavam o plenário principal do Bella Center, espaço de convenções onde acontece a conferência, que as delegações dos 193 países terão apenas seis dias de reuniões técnicas para entregar resultados aos seus ministros (no caso da delegação do Brasil, quem está à frente é a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff).

Instalação 'The Pulse of the Earth', perto do centro de convenções onde ocorre a Convenção sobre Mudanças Climáticas, busca chamar a atenção para as consequências do aquecimento global (Foto: Reuters/Pawel Kopczynski)


Os ministros, então, terão dois dias para negociar até a chegada dos líderes nacionais que, se as esperanças se confirmarem, podem fechar um acordo climático global até 18 de dezembro.

sábado, 21 de novembro de 2009

Entrevista: Chris Weitz - Diretor 'Lua Nova'

A sequência de ‘Crepúsculo’ estreou sexta-feira (20) em varas salas de cinema espalhadas pelo mundo (menos em um lugar chamado Santarém.. é que não existe cinema lá). Mas, para o que são fãs da Saga, segue abaixo uma entrevista com o cineasta Chris Weitz, diretor de ‘New Moon’, concedida ao G1.

"Edward é bastante preocupado com o fato de que ele perdeu sua alma e não quer impor isso ao personagem de Bella. Então, na verdade, estamos lidando com uma carga bastante espiritual, em vez de estarmos fazendo um filme sobre lobisomens e vampiros", diz Weitz.

Na entrevista, o diretor fala sobre os bastidores de filmagem, a relação com os atores principais e os desafios da adaptação da obra de Stephanie Meyer.

Vampiros e lobisomens se tornaram um fenômeno atual, com vários filmes e séries de TV sobre o tema. Na sua opinião, o que esse boom de obras do gênero representa?
Chris Weitz - Uma das coisas interessantes de “Lua nova” é que a heroína é virgem e o herói é bastante cuidadoso em preservar a castidade dela. Stephanie Meyer é uma mórmon praticante, e os livros dela são bastante castos. Qual seria a lição de tudo isso? Eu vejo o filme como uma metáfora totalmente adaptável. O personagem de Edward é bastante preocupado com o fato de que ele perdeu sua alma e não quer impor isso ao personagem de Bella. Então, na verdade, estamos lidando com uma carga bastante espiritual, em vez de estarmos fazendo um filme sobre lobisomens e vampiros.

Explique um pouco sobre sua decisão sobre o que manter do livro para não desapontar os fãs da série?
Weitz - Você sempre acaba condensando alguma coisa, mas tento fazer isso de uma maneira que os fãs do livro não se sintam terrivelmente desapontados. Em determinado momento, Stephanie Meyer me contou que os fãs listaram que as dez passagens mais famosas do livro estavam no filme e ela estava bastante satisfeita com isso. Ao mesmo tempo, você não quer fazer um filme que seja acessível somente às pessoas que leram o livro, quer expandir o apelo da história o máximo possível. Para mim, o filme é tanto um épico romântico quando um épico de ação feito com efeitos computadorizados. Acho que acrescentamos vários elementos que não agradam somente ao fã dos livros como também ao publico que quer ver um filme bonito e se sente atraído pelo teor dessa história.

Você se preocupa com o fato de que Bella é infeliz por quase toda a duração do filme?
Weitz
- Acho que parte do apelo dessa série de livros é a melancolia que a perda de seu primeiro amor pode representar. É bastante interessante fazer essa representação por meio da música e de uma fotografia de tonalidades mais escuras. Nós queríamos explorar esse tema e também fazer um filme bonito e intrigante. É claro que o filme é bastante sombrio e triste, mas é uma tristeza palatável, e existe um êxtase no encontro final do filme, ou pelo menos uma promessa disso.

Você procurou trazer ao filme suas memórias do primeiro amor?
Weitz - Sim. No começo houve uma certa dúvida se seria apropriado para um homem dirigir este filme. Mas eu nunca vi isso como um problema, porque ter uma desilusão amorosa transcende o gênero. Quem é que não teve o coração partido?. E esses sentimentos fizeram o filme ser bastante atraente para mim, pois eu pude me identificar e entender os personagens. É claro que nesse filme você pode vivenciar a fantasia de que foi abandonado pela pessoa por quem ama pois ela estava tentando te poupar. Essa é a chance que Bella tem no filme, e que muitos de nós nunca experimentamos.

Você trabalha com um elenco de atores jovens e muitos novatos. Como vê o potencial deles no futuro?
Weitz - Acho que todos têm um potencial extraordinário. Kristen [Stewart] vem atuando desde os 12 anos e acho ela incrível. Ela é uma das pessoas mais sérias e uma das melhores atrizes que já dirigi. Rob [Robert Pattinson] terá que lidar bastante com essa incrível atencao a qual está sendo exposto. E é muito importante que ele se distancie no futuro de personagens como Edward Cullen. E ele já está fazendo isso. Ele é um cara muito esperto e bastante interessado em ampliar seus horizontes, não só intepretando esse vampiro de 109 anos. Eu fico um pouco preocupado por ele, pois Rob não pode experimentar o prazer de ir tomar um café na esquina como muitos de nós podemos fazer. Taylor, por sua vez, mostra neste filme como ele pode ser carismático e como tem um bom físico. Eu acho que ele vai converter muita gente do time Edward para o time Jacob (risos).

Jacob aparece sem camisa quase todo o filme. Houve algum debate sobre isso?
Weitz - Bem, esse é um debate bastante Marxista. A familia de Jacob é muito pobre. Toda vez que eles se transformam em lobos, as roupas deles rasgam. E eles não têm muito dinheiro para ficar comprando novas roupas o tempo todo. Então é por isso que ele aparece só de shorts o tempo todo (risos). Após o primeiro filme houve um debate a respeito de Taylor Lautner no papel de Jacob novamente.

Por que decidiu mantê-lo?
Weitz - Na verdade nunca houve uma decisão. Eu sempre soube que queria que fosse ele. Quando assisti ao primeiro filme, eu gostei muito da performance dele. Mas o estúdio tinha duas questões: poderia ele ter 1,95 metro, e a resposta para essa pergunta era não, e se ele poderia transmitir toda a ira pela qual o personagem atravessa no filme. Para mim era muito mais fácil tentar transformar um ator que apresentou esse lado doce no primeiro filme e tentar extrair dele uma natureza mais raivosa do que tentar achar um galã de 1,95 metro. Nunca considerei outros atores para o papel, então isso não foi nenhum problema para mim.



Como você lidou com o interesse dos paparazzi durante as filmagens?
Weitz - Bem, não foi um terrível problema para mim. Foi um grande problema para os atores, pois os paparazzi tiraram fotos de um momento privado da vida deles que, de repente, se tornou posse de outras pessoas. Um dos paparazzo chegou a se fantasiar de pedra (risos). Alguém viu essa "pedra" que andava com uma máquina fotográfica na mão, e tentando manter-se incógnito perto de uma região montanhosa onde filmávamos. Veja você a que ponto chegamos (risos).

Como foi filmar as cenas externas, na Itália?
Weitz - Nós rodamos nessa charmosa cidade de Montepulciano. Os paparazzi até que não representaram tanto problema quanto a logística que tivemos de montar para conter os fãs que apareceram em todos os hotéis da cidade e de seus arredores. Se você não posicionasse a câmera corretamente, algumas fãs poderiam aparecer ao fundo. Foi um grande problema logístico, mas também foi legal ver uma legião de fãs de 14 anos ficarem no maior silêncio enquanto rodávamos uma cena e depois, quando gritavamos “corta”, elas explodiam batendo palmas.

The Lost Simbol

Gente este é o novo livro do Dan Brown. "The lost simbol". Maravilhosooo!!!
Cinco anos foi o tempo necessário para "O Código da Vinci", maior hit de Dan Brown, ter 1,6 milhão de exemplares vendidos no Brasil. Em cinco meses, a Sextante espera vender ao menos metade desse número do novo romance do autor.
"O Símbolo Perdido" chegou nesta semana às livrarias brasileiras com a tiragem inicial recorde de 800 mil cópias. É 200 vezes o padrão da primeira impressão de um livro no país, algo em torno de 4.000.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

‘Uma Cilada para Roger Rabbit’ ganha sequência

O diretor Robert Zemeckis anunciou que o filme "Uma Cilada para Roger Rabbit" irá ganhar continuação. O longa é um clássico dos anos 80 e fez muito sucesso por fazer atores reais contracenarem com personagens animados de uma forma bastante convincente para a época.

Zemeckis revelou que a motivação para fazer a sequencia foi o avanço tecnológico. O longa será feito com captura de movimento de atores reais para melhorar a interação com os personagens animados.

Aliás, Roger Rabbit e outros cartoons não terão captura de movimento. Eles continuarão aparecendo como animação tradicional mesmo, segundo contou Zemeckis à MTV americana. "Eles têm de ficar bidimensionais. É o charme deles. Eu não faria Roger e Jessica tridimensionais mesmo que quisesse. Até porque ela não tem nariz e a gente não quer colocar nariz nela", falou Zemeckis.

O longa ainda não tem data de estréia divulgada, mas já tem os roteiristas Peter Seaman e Jeffrey Price, os mesmos do filme original, trabalhando na história.


(eBand)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Aos fãs de The Twilight Saga e da Kristen Stewart

Segue uma sugestão muito bacana para quem é louco pela saga vampiresca que está bombando na atualidade e para quem é fã da Kristen Stewart, uma menina que tem tudo pra construir uma carreira sólida no cinema. O site: http://www.kristenstewart.com.br/ publica tudo, noticias de fofoca, bastidores, fotos, entrevistas, e tudo o que estiver rolando na vida profissional dos atores.

Segue abaixo um aperitivo:

Como será que Kristen Stewart lida com os constantes boatos de que ela está namorando o colega de elenco Robert Pattinson?

Aparentemente, ela simplesmente deixa a baboseira longe dos seus pensamentos. Perguntada novamente sobre a especulação Robsten numa conferência de imprensa para Lua Nova, no Four Seasons Hotel em Beverly Hills nesta sexta-feira, K-Stew revelou:

“Eu entendo porque eles querem saber sobre nós e querem que fiquemos juntos e essas coisas, mas eu meio que não posso pensar muito nisso.”

A atriz que interpreta Bella Swan na franquia de filmes vampíricos de enorme sucesso, também reconheceu que ela tinha uma tendência parecer um pouco sem jeito em entrevistas no passado:

“Eu acho que estou mais confortável falando sobre mim mesma e sabendo que, o que você diz, as pessoas vão mesmo levar em consideração. (Em entrevistas anteriores) eu não conseguia terminar uma frase, porque eu não sabia como aquilo ia soar. Eu não queria parecer hipócrita sobre uma coisa que significava tanto para mim”, disse Stewart se referindo à franquia Twilight.

Então, qual é o seu plano para lidar com isso?

“Eu deveria parar de tentar controlar tudo o que sai da minha boca”, opinou Stewart.

Finalmente uma boa notícia!!


Consumo regular de cerveja reduz estresse, diz pesquisa.


O consumo regular e responsável de cerveja diminui o estresse e melhora a eficiência do metabolismo em dietas ricas em gordura, afirma um estudo apresentado nesta sexta-feira (6), no Chile.

O estudo demonstra que ratos de laboratório que tomaram quantidades de cerveja de acordo com os padrões internacionais de "consumo responsável" ficam menos estressados e metabolizam melhor os carboidratos.
A pesquisa, desenvolvida entre agosto de 2008 e agosto de 2009, foi realizada em Santiago do Chile pelo Instituto de Ciências da Faculdade de Medicina Clínica Alemã-Universidade do Desenvolvimento, liderada por sua diretora, Paulette Conget.

Para avaliar o efeito do estresse sobre os ratos, os pesquisadores deram a um grupo de animais dez gotas diárias de cerveja durante três meses e meio, enquanto outro grupo teve sua dieta normal mantida.

Ao passarem por um estresse controlado depois desse período, os ratos que tinham consumido cerveja apresentaram menores níveis de excitação emocional que os que não haviam consumido.

Segundo Conget, as diferenças observadas são estatisticamente significativas e os resultados são reproduzíveis, já que ao fazerem experimentos independentes com vários tipos de roedores foram observados os mesmos efeitos.

Já para analisar o efeito sobre o metabolismo, alguns ratos foram alimentados com uma dieta normal (10% de calorias) e outros com uma dieta rica em gordura (60% de calorias), e a metade dos indivíduos de cada grupo recebeu dez gotas diárias de cerveja.

Dieta
Os ratos que consumiram a dieta rica em gordura e cerveja subiram menos de peso que aqueles que foram submetidos à mesma dieta, mas não ingeriram essa bebida alcoólica, apesar de o acesso a água e comida ser livre e sua atividade física a mesma.

Assim, os animais que consomem cerveja adquirem menos peso por cada caloria ingerida, o que se associa a uma melhor "eficiência metabólica" e a um aumento na sensibilidade à insulina nos roedores que consomem a bebida de forma responsável e regular.

Por outro lado, o consumo regular da cerveja durante dez meses não alterou o peso dos animais que mantiveram uma dieta normal.

"A pesquisa dá um suporte científico a estudos populacionais feitos em Espanha, Alemanha e Estados Unods, onde se mostra que pessoas que consomem de forma responsável cerveja desenvolvem menos diabetes tipo 2", explica Conget.

sábado, 24 de outubro de 2009

Vou dividir meu mapa astral com vocês!!

SOL EM LEÃO, ASCENDENTE EM LIBRA – O ESPÍRITO DA ELEGÂNCIA

Você, Carla, nasceu no momento em que o signo que se levantava no horizonte (o ascendente) era Libra, um signo de Ar, intelectual, que se combina com o Sol leonino, revelando uma natureza refinada, com um profundo sentimento de amizade para dar e vender, além de um profundo respeito pelas diferenças alheias. A "postura principesca" de Leão se une ao bom gosto de Libra, coisa que traduz uma personalidade dotada de grande verve social, diplomática e profundamente honesta, com um senso de ética capaz de deixar um monge envergonhado. Há, por conseguinte, uma atração natural pela justiça e a possibilidade de se dar muito bem lidando com direito. Ainda que não caminhe nesta direção, Carla, você se verá em muitas situações em que precisará ser o juiz da questão, e seu lado ponderado e racional lhe permitirá resolver situações de intriga e contendas. Quando a coisa é muito grave, é nessas horas que as pessoas descobrem que você tem um lado agressivo: você não suporta presenciar injustiças.

O lado negativo desta combinação diz respeito a uma dificuldade em lidar com emoções mais densas e com situações muito problemáticas. Você é uma pessoa que admira o bom e o belo, portanto lidar com coisas escuras e sombrias pode simplesmente lhe paralisar. É preciso cultivar, portanto, uma maior resistência ao lado "real" da vida e perceber que nem tudo é ideal e perfeito. Tanto Libra quanto Leão são dois signos excessivamente idealistas, e muitas vezes agem como se estivessem dentro de um conto de fadas.

Você, Carla, é uma pessoa generosa, que se dá muito àqueles a quem ama, mas exige gratidão em troca, o que aliás é o mínimo, diante de tanto que você dá. Um apreço natural pelas coisas belas e cultas pode lhe inserir no mundo das artes, mas você precisará ganhar muito dinheiro para sustentar seus gostos caros!

Provavelmente terá uma vida com grandes admiradores, pessoas que apreciam sua companhia pela luz natural que você irradia. O que poucos notam é que, por detrás desse seu perfil gentil, há um Leão autoritário. Apenas os mais íntimos percebem isso, pois você disfarça bem com o sorriso libriano - que é quase sempre muito sedutor.

sábado, 17 de outubro de 2009

'Histórias de canções'

G1

Curador do site oficial de Chico Buarque, o administrador de empresas Wagner Homem tem, entre outras atribuições, ler mensagens enviadas ao cantor e compositor. Muitas delas são escritas pelos fãs, ávidos por saber como um dos mais geniais artistas da música brasileira cria suas canções. A partir daí, Homem decidiu reunir curiosidades sobre o repertório do artista no livro "Histórias de canções - Chico Buarque" (Leia, 356 páginas, R$ 44,90).

O lançamento, que dá início às atividades da editora portuguesa Leya no Brasil, não pretende ser um estudo sócio-político ou aprofundado sobre Chico, como explica o próprio autor.

"Não me meto a analisar ou interpretar as letras de Chico Buarque. Simplesmente conto histórias e 'causos'. É um livro popular, para quem gosta de histórias e de MPB", diz Homem.

O livro traz 26 capítulos recheados com saborosos textos sobre as principais músicas do compositor, entre 1964 e 2008. Parcerias, letras, músicos, censura... Nada parece ter ficado de fora. Nem mesmo o que poderia ter desagradado ao próprio Chico, como quando insinuou, de forma irônica, que teria mais respeito por ratos do que por mulheres.

"Achei mesmo que Chico fosse vetar. Porque existe essa mística toda entre ele, as mulheres, a alma feminina etc. Mas ele não disse nada", revelou Wagner. A seguir, leia trechos da entrevista que o autor concedeu, por telefone, ao G1.

G1 — Quando aconteceu seu primeiro encontro com Chico Buarque?
Wagner Homem — Profissionalmente, em 1989. Estava trabalhando na pesquisa de um livro chamado “Chico Buarque – Letra e música” (Cia. das Letras). Anos depois, em 1998, propus ao Chico fazer um site oficial, do qual sou o curador. Mas, muito antes isso, por volta de 1982, já havia tido um contato rápido com ele. Chico estava lançando um livro chamado “A bordo do Rui Barbosa”, que trazia um poema seu, escrito nos anos 60, ilustrado por Vallandro Keating. na ocasião da publicação, fizeram um lançamento no Café Piu Piu, no Bexiga, bairro paulistano. Formou-se uma fila enorme. Lembro-me que, quando cheguei próximo à mesa, só vi a mão do Chico. Mais nada (risos).

G1 — Como surgiu a idéia de escrever o livro?
Wagner Homem — Depois de alguns anos administrando o site, pude perceber o quanto as pessoas procuram por estas essas pequenas histórias e curiosidades. Recebia muitas perguntas por e-mail, mais de cem por dia. Uma loucura. E nem todas podem ser respondidas. Aliás, a maior parte dos artistas não gosta de explicar a própria obra. Acontece que algumas dessas composições têm uma história, surgiram a partir de determinada circunstância. O livro é exatamente sobre isso. Mas não me meto a analisar ou interpretar as letras de Chico Buarque. Simplesmente conto histórias e "causos", para usar aquela conhecida expressão caipira. É um livro popular mesmo, não é dirigido a estudiosos. É para quem gosta de histórias e de MPB. Produzimos, inclusive, um hot site, em que adiantamos algumas destas histórias (http://www.historiasdecancoes.com.br/).

G1 — Chico acompanhou o processo de criação de "Histórias de canções"?
Wagner Homem — Quando propus o livro, ele estava escrevendo “Leite derramado”. Me avisou que não poderia me ajudar naquele momento, porque precisava de tempo para se dedicar ao romance. Mesmo assim, comecei e escrever. Quando "Leite derramado" entrou na fase de finalização, ele pôde ler o meu livro. Chico leu tudo. Fez algumas poucas observações, das quais já nem me lembro, até corrigiu erros de digitação, mas nenhuma objeção. A não ser pela primeira capa do livro, que ele não gostou (risos).

G1
— Teve receio de que alguma história não podesse ser publicada?
Wagner Homem — Para falar a verdade, sim (risos). É sobre a música "Ode aos ratos" [composta em parceria com Edu Lobo e gravada em "Cambaio", de 2001, e "Carioca", de 2006]. Na época em que estava compondo, Chico ligou o Paulo Vanzolini que, além de compositor, é zoólogo. Queria saber como os ratos vivem. Afinal, estava escrevendo uma homenagem a eles. Então, Paulo disse: “Ah, Chico, você mente tanto à respeito de mulher, por que você não faz o mesmo com relação aos ratos”? Chico respondeu: “É que tenho o maior respeito pelos ratos" (risos). Quem me contou isso foi a cantora Mônica Salmaso, em um show em São Paulo. Achei mesmo que Chico fosse vetar. Porque existe essa mística toda entre ele, as mulheres, a alma feminina etc. Mas não disse nada (risos).

G1 — Boa parte do livro se concentra no período em que o Brasil foi governado pelos militares. Você acha que a censura aguçou a criatividade do Chico?
Wagner Homem — Acho que não. Censura não faz bem a ninguém, é sempre um horror. Claro que você acaba desenvolvendo uma técnica, como diz Caetano Veloso, que te faz utilizar as frestas. Você aprende a dizer as coisas nas entrelinhas. Mas isso não é bom, não piora nem melhora a obra de um artista. Teria sido muito melhor sem a censura, porque a coisa teria corrido mais solta. E isso é seguramente melhor. A criação não teria nenhum tipo de interferência.

G1 — Existe alguma história que você tenha achado mais curiosa?
Wagner Homem — Algumas, mas me chama muita atenção a relação entre Chico e Tom Jobim. Tom palpitava muito nas letras, era muito teimoso, o que eu acho até que acabou sendo bom pro Chico. Ele ainda era muito jovem, enquanto Tom já era um senhor, tinha mais experiência com música. Logo na primeira parceria, já apareceu um pepino. Chico escreveu a letra para “Retrato em branco e preto”. Chico fez uma pequena alteração nos versos "Pra lhe dizer que isso é pecado / Eu trago o peito tão marcado". Trocou "peito tão marcado" por “peito carregado”. Tom topou, mas, por telefone, desistiu. “Pode significar que o cara está encatarrado” (risos).

G1 — Existe algum traço em comum que você tenha percebido no processo de criação de Chico em todos esses anos?
Wagner Homem — Não saberia dizer. O que eu sei é que, de uns tempos para cá, compor tem sido uma atividade muito solitária para ele. Talvez essa seja uma característica presente em todas as fases da carreira de Chico Buarque. Acho que essa é uma característica.

G1 — Por que você acha que Chico compõe cada vez com menos frequência?
Wagner Homem — Acho que o tempo fez com que Chico se tornasse um artista mais exigente consigo mesmo. Ele se recusa a se repetir e, talvez por isso, o processo vá ficando mais demorado mesmo. Mas ele continua criando. Vem alternando a música com a literatura. Em algumas entrevistas ele afirma que convive com o medo de que, um dia, a fonte de criatividade seque. Discordo. Acho que fica mais refinada.

O ANO DELE: @realwbonner

Matheus Lara

Em 2009, a Rede Globo comemora os 40 anos do maior e mais influente telejornal do Brasil, o Jornal Nacional. Quem comemora junto, não sem motivos, é o atual editor-chefe do noticiário: William Bonemer Júnior, ou simplesmente William Bonner. Formado em Comunicação Social pela Escola de Comunicação e Artes da USP, Bonner tornou-se um ícone do jornalismo brasileiro. Fato tal pode ser comprovado nas ruas, onde seu nome sempre é citado em se tratando de jornalismo.

Não (só) pela característica mancha branca no topete (que foi, segundo o próprio jornalista, crescendo em mesma proporção em que crescia sua admiração à Rede Globo em seus dez anos como editor-chefe do JN), mas também, é claro, pela sua enorme competência e seriedade ao assumir o compromisso de mostrar à população o que de mais importante e relevante aconteceu naquele dia no Brasil e no mundo, William Bonner tornou-se uma referência entre aqueles que discutem jornalismo. Seu carisma, aliado a um senso de humor único, fizeram dele uma figura de caráter fraternal para a população brasileira. Essa influência é ainda maior na “web população”.

Tal aproximação com o público pode ser comprovada no twitter do apresentador. O serviço de microblogging criado para troca de mensagens curtas em tempo real vem aproximando cada vez mais os fãs de seus ídolos. Com Bonner não foi diferente. O twitter do jornalista já passa dos 120.000 seguidores e a tendência é que cresça ainda mais. A maneira engraçada, coloquial e convidativa como se expressa no site parece ter conquistado o público. Por mensagens em tempo real, via Echofon, o apresentador relata fatos corriqueiros, comenta notícias, faz piadas e responde dúvidas aos seus seguidores, donde quer que eles venham, onde quer que ele esteja. Isso tudo além de, acredite, pedir dicas de moda ao seu público!

O “bum” de seguidores e visitas ao twitter do jornalista começou quando Antonio Tabet publicou em seu blog humorístico “Kibe Loco” (o mais visitado no país) uma situação que serviu de empurrão para a explosão de seguidores do ex-radialista. Em determinado tweet, Bonner havia escrito o verbo conjugado “ia” com acento agudo no i. Nessa ocasião, a ex-BBB Milena Fagundes rapidamente corrigiu o apresentador. Não o erro em si, mas sim, a forma como reagiu William Bonner, fez com que o fato tivesse repercussão nacional. Em resposta à Milena, Bonner brincou com as palavras e num estilo “Seu Creysson”, personagem de Hubert no Casseta & Planeta Urgente, o apresentador brincou: “Seu dotô, num cei ukideu nimim. Iscrivinhei ia com assentchu. É gráviu?”, arrancando risos de boa parte dos internautas de plantão.

Outro fato curioso aconteceu na quinta feira (15), Bonner postou “Estou aqui matutando sobre vocês. E me ocorreu um jeito rápido e prático de saber de onde são as pessoas que me seguem e que [estão] online agora.” E logo em seguida: “Interativa geográfica: Diga, por favor, somente o nome da cidade e do estado, se estiver no Brasil, e cidade e País, se estiver fora. Agora!” Choveram respostas. Internautas da Colômbia, do Canadá, do Paraguai, do México e claro, brasileiros em geral, mandavam mensagens ao jornalista.

Preocupado ou não com sua intimidade, fato é que William Bonner quebra, em grande estilo, um tabu criado aos membros da mídia. O distanciamento sempre causou certo receio entre os anônimos. Não se era possível saber como agiam os artistas e jornalistas fora do ambiente de trabalho. Com o twitter, a interação “público-mídia” ficou maior e mais consistente. Tweets como “Rápido. Camisa rosa. Paletó marinho. Sugestão de gravata”, “Aí! Na boa: (...) Eu trabalho cedo, tem criança querendo dormir, valeu? (...) Fui.” e “Vocês são show.” transparecem a intimidade e a confiança que um dos maiores jornalistas do Brasil deposita em seus inúmeros fãs. E, em 2009 em especial, essa integração é ainda maior.

Em comemoração aos 40 anos do Jornal Nacional, William Bonner lançou o livro “Jornal Nacional: Modo de Fazer” onde conta com detalhes o processo de bastidores do maior telejornal do país. Faz isso com uma linguagem clara e objetiva, fazendo com que o leitor sinta-se de fato dentro de cada setor de produção. Como se não bastasse, o autor ainda promove palestras e debates sobre o livro, comentando-o e tirando dúvidas, o que mostra que o compromisso social assinado em 1984, pelo então radialista William Bonner, continua valendo e crescendo. Assim como sua competência e sua mecha branca.


Curitiba, 16 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

SUPERINTERESSANTE: Ciência Maluca:

Primogênitos são mais inteligentes: Pesquisadores da Universidade de Oslo testaram o QI de 250 mil homens e chegaram a esta conclusão: o filho mais velho sempre é o mais inteligente de uma família - com QI 3 a 5% maior que o dos irmãos. Segundo os cientistas, isso acontece porque o primogênito recebe mais atenção exclusiva dos pais.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quando a decepção de uma derrota resgata a humildade de uma grande atleta!!!


A zebra passeou nesta segunda-feira em Berlim. Bicampeã olímpica, campeã mundial e recordista do salto com vara com 5,05m, a russa Yelena Isinbayeva decepcionou no Mundial de Atletismo da Alemanha, errou todas suas tentativas e acabou em último. Fabiana Murer também ficou fora do pódio e o ouro foi conquistado pela polonesa Anna Rogowska, que saltou 4,75m.

Isinbayeva fez sua primeira tentativa com o sarrafo em 4,75m, e falhou. Depois a russa tentou em 4,80 e voltou a errar. Ao sair da pista, Isinbayeva chorou.

- Não sei o que acoteceu, tudo estava perfeito, eu estava concentrada. Não acredito que isso aconteceu comigo, mas às vezes acontece - lamentou a russa em entrevista ao Sportv.
A brasileira Fabiana Murer errou ao tentar saltar 4,65m.

- Não sei o que deu errado. Não estava sentindo bem o salto, não estava conseguindo pegar o ritmo da vara. Acho que eu poderia ter saltado melhor. Acho que a vara estava fraca, não sei - disse Fabiana ao site globoesporte.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

WOODSTOCK 40 ANOS

Capa do LP do festival, Nick e Bobbi Ercoline seguem juntos após 40 anos. ‘Não mudou nada, ainda somos daquele jeito’, diz Nick em entrevista ao G1.


Nick e Bobbi Ercoline são protagonistas de uma das histórias mais românticas do movimento hippie. O casal que virou ícone da geração Woodstock ao figurar na capa do álbum e no pôster do documentário sobre o festival, lançado em 1970, está junto até hoje e ainda mora próximo a Bethel, cidadezinha no estado de Nova York, onde há 40 anos (entre 15 e 17 de agosto) centenas de milhares de pessoas se reuniram para celebrar "3 dias de paz e música".


“Acho que a nossa foto resume bem a ocasião. Ela simboliza todo o evento por traduzir a paz que reinava por lá. É uma foto de um casal de jovens, que estavam cansados e molhados, mas também calmos, em paz e profundamente apaixonados", lembra Nick, em entrevista ao G1 por telefone. "E estamos juntos até hoje. Você pode nos ver na rua andando de mãos dadas e nos beijando. Não mudou nada, ainda somos daquele jeito”, Eles estavam namorando havia três meses quando foram ao festival. Nick conheceu Bobbi através de um colega de trabalho, namorado dela. Um dia ele foi para o litoral com os amigos sem avisar Bobbi e o namoro acabou. Quem se deu bem foi Nick, que tinha virado amigo dela e acabou se apaixonando pela garota. Apesar do congestionamento para chegar a Woodstock no segundo dia de festival (16 de agosto de 1969, um sábado), eles conseguiram chegar à fazenda em Bethel por conhecerem os atalhos das estradas próximas. Àquela altura, sem controle sobre quem ia e vinha, Woodstock já era um festival gratuito, e Nick e Bobbi não tiveram que pagar suas entradas.

'Podia se fazer o que quisesse - e nós fizemos'
“Minha impressão mais forte de Woodstock foram todas aquelas pessoas agindo pacificamente”, lembra Nick. “As pessoas que vieram de todas as partes dos EUA e de cada canto do mundo. As pessoas se juntaram e cooperaram entre si, dividiram o que tinham uns com os outros e curtiram toda a experiência daquele fim de semana.” As apresentações favoritas da dupla foram os shows de Janis Joplin, Sly & The Family Stone e do Grateful Dead. “Elas ficaram na minha memória até hoje”, explica Nick.
A foto clássica foi tirada por Burk Uzzle, mas o casal não estava posando. “Nós nem vimos ele nos fotografando. Foi uma surpresa nos vermos na capa do disco”. Quem também não sabia da foto era a mãe de Bobbi – e muito menos que a filha havia ido a Woodstock. “Bobbi tinha 21 anos , trabalhava e morava sozinha quando nos conhecemos. Quando sua mãe descobriu sobre a foto não ficou brava, e sim com um sorriso no rosto”, conta Nick. Nick diz que outra impressão importante foi o clima de liberdade que havia tomado Woodstock, com suas camisetas e vestidos tingidos em tie-dye e rodas de violão em torno das fogueiras. “Você via coisas acontecendo que normalmente não veria. A polícia estava lá com uma atitude de não mexer com as pessoas. Ou seja, as coisas que fazíamos, legais ou ilegais, eram toleradas por eles – e por nós também. Existia a liberdade de fazer basicamente o que se quisesse, e nós fizemos”.

O único inimigo parecia ser a chuva que castigou a fazenda constantemente durante o fim de semana e a consequente lama. Mas nem isso afastou o jovem casal. “Nós ficamos desconfortáveis com a lama, e outras pessoas também – algumas ficaram incomodadas ao ponto de tirar a própria roupa. Nós tínhamos vinte anos de idade, quem se importava com uma chuvinha?”.

O sonho não acabou
Nick, que hoje é funcionário público no Condado de Orange, em Nova York, acha que o legado de Woodstock permanece vivo. “A minha geração mostrou para as pessoas que era possível questionar as autoridades. Você não tem que aceitar que o que você acredita é errado. Nós fizemos isso nos anos 60 contra a Guerra do Vietnã. Aquilo mudou a maneira que vemos a política hoje.” A música é um dos elementos mais importantes na opinião de Nick – é ela que faz os jovens de hoje conhecerem o que aconteceu nos anos 60, os movimentos políticos (direitos civis, feminismo, pacifismo) e artísticos da época que pavimentaram o caminho para a eleição de um presidente como Obama. “Não acho que os ideais da minha geração desapareceram. Nós somos orgulhosos das conquistas que tivemos – olha para o nosso presidente atual”. Ao mesmo tempo ele não acha que seja fácil aparecer um Woodstock para as novas gerações. “Woodstock aconteceu, não foi planejado daquele jeito. E recriar aquele evento é virtualmente impossível. Pode voltar a acontecer, mas não será planejado, vai ser de uma hora para outra”.

Fama inesperada
Virar a imagem “oficial” do festival garantiu ao casal uma fama inesperada, até mesmo em outros países. “Nós estávamos na Alemanha e as pessoas nos reconheciam na rua. No hotel nós nem precisamos dizer nossos nomes para o atendente, ele sabia exatamente quem éramos.” Mas Nick diz que sabe lidar bem com o status de “celebridade hippie”. “Na maior parte das vezes é divertido, mas às vezes ficamos com vergonha”. Além disso, eles recebem centenas de pedidos de autógrafos pelo correio, que costumam responder quando têm tempo. “As pessoas mandam as capas do disco, artigos de jornal (para autografar), mandam pequenos pedaços de papel e pedem para que desenhemos algo. Também sempre temos universitários e colegiais nos ligando e pedindo para fazer entrevistas por telefone, para seus cursos de ‘Estudos dos anos 60’. Ficamos felizes com isso”. Se tivesse de resumir Woodstock para um desses estudantes de hoje, Nick diria: “a principal mensagem de Woodstock foi: ‘olhe, nós somos jovens, é isso que fazemos. Nos juntamos e ficamos mais fortes para protestar contra o que estava acontecendo naquele momento, e também nos divertirmos e nos curtirmos. Ajudamos uns aos outros, e fomos embora em paz’”.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Morre Eunice Kennedy, irmã de JFK e fundadora da Paraolimpíada


Eunice Kennedy Shriver, 88, irmã do presidente americano John F. Kennedy, assassinado em 1963, morreu na madrugada desta terça-feira. Fundadora da Paraolimpíada, Eunice estava internada no hospital da cidade de Hyannis, Estado de Massachusetts, há cerca de dez dias, devido a uma série de derrames.

Os irmãos de Eunice, além de JFK, eram Robert Kennedy, senador pelo Estado de Nova York assassinado em 1968, e o senador Ted Kennedy, que luta contra um câncer cerebral que foi diagnosticado em maio de 2008 e é considerado um dos nomes mais importantes do Partido Democrata. Eunice deixa o marido e filhos, entre eles Maria, ex-apresentadora de TV casada com o ator e governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

Considerada uma das maiores defensoras dos direitos dos deficientes físicos nos Estados Unidos, Eunice realizou a primeira Paraolimpíada em 1968, inspirada pela sua irmã mais velha, Rosemary, que sofreu de deficiência mental durante a maior parte da sua vida devido a uma lobotomia. Eunice não apenas fundou a Paraolimpíada como defendeu os direitos das pessoas com deficiências até seus 80 anos.

"Ela era a luz das nossas vidas, uma mãe, mulher, avó, irmã e tia que nos ensinou por meio do exemplo e com paixão o que significa viver uma vida guiada pelo amor e pela devoção ao próximo", afirmou a família, em comunicado. "Ela transformou a vida de centenas de milhões de pessoas pelo mundo, e eles são o legado vivo dela."

domingo, 9 de agosto de 2009

Estrela precoce, Dakota Fanning tenta manter os pés no chão em Hollywood

Atriz de 15 anos protagoniza o drama ‘A vida secreta das abelhas’.Em entrevista ao G1, loirinha fala sobre fama e bastidores de filmagens.



Ela cresceu nas telas do cinema. Com apenas seis anos, Dakota Fanning provou ser uma atriz de talento nato logo na estreia, ao interpretar a filha de um deficiente mental vivido por Sean Penn no drama “Uma lição de amor”. Agora, com 15 e currículo de veterana – são mais de 20 longas – a loirinha protagoniza “A vida secreta das abelhas”, adaptação do best seller homônimo da autora Sue Monk Kidd.


Na produção dirigida por Gina Prince-Bythewood, Dakota dá vida à personagem Lily Owens, uma jovem que acidentalmente mata a mãe na infância, vive atormentada pela culpa e ainda sofre maus tratos de um pai rancoroso, interpretado por Paul Bettany. Um dia resolve fugir de casa e encontra o afeto que nunca teve ao ser acolhida por uma família negra. Passada nos anos 60, em uma cidade da Carolina do Sul, o filme mostra o preconceito que uma garota branca sofre por se relacionar com negros.


Em especial com o personagem Zack (Tristan Wilds), por quem se apaixona. Não foi a primeira vez que Dakota, que acaba de entrar na adolescência, beija em um filme. Mas a cena de amor de “A vida secreta das abelhas” teve um sabor especial. “Com certeza foi o beijo mais íntimo e romântico que dei no cinema, em função do relacionamento entre os personagens”, analisa.


Diferente das estrelas precoces, que acabam virando alvo de paparazzi por causa de arroubos juvenis, Dakota diz ter “os pés no chão.” “Acho que tem muito a ver com a maneira pela qual meus pais me educaram, de ser verdadeira comigo mesma e nunca mudar quem sou”, diz, com ar comportado.


Em conversa com o G1, em Los Angeles, a loirinha fala sobre carreira, fama e os bastidores das filmagens de “A vida secreta das abelhas”, que entrou em cartaz na sexta-feira (7), nos cinemas brasileiros.


G1– Atores que ganharam fama cedo como você, vez ou outra se metem em confusão e viram alvo de paparazzi. O que você faz para não cair nas armadilhas de Hollywood?

Dakota Fanning – Estou consciente do que acontece com alguns atores da minha idade, mas não acho que cairia nestas mesmas armadilhas. Tenho uma família e amigos fantásticos, um ótimo agente e realmente o que mais amo é atuar. Procuro manter um equilíbrio. Acho que tem muito a ver com a maneira pela qual meus pais me educaram, de ser verdadeira comigo mesma e nunca mudar quem sou, manter sempre os pés no chão. Tento não me preocupar muito com a fama e não sonhar muito com o futuro. Eu vivo no presente.


G1- Como foi filmar a cena do beijo com Tristan Wilds?

Dakota – Não foi tão estranho assim, pois fizemos esta cena mais no final das filmagens e até lá Tristan e eu já nos conhecíamos bem. Ele é um doce de pessoa. Além do que, esse não foi meu primeiro beijo em filme [risos]. Mas com certeza foi o beijo mais íntimo e romântico que dei no cinema, em função do relacionamento entre os personagens.


G1- Qual seu critério ao escolher um papel?

Dakota – Tenho que me sentir atraída pela personagem e, de preferência, que seja algo diferente dos meus papéis anteriores. Li o livro “A vida secreta das abelhas” há cinco anos, quando fui contratada para fazer o filme. Mas produção ainda não estava pronta para seguir adiante. Foi ótimo, porque assim deu tempo de eu crescer mais um pouquinho [risos]. Fiquei muito atraída pelo fato de ser uma historia que se passa no sul dos Estados Unidos, onde nasci. Consigo me identificar com vários aspectos do livro e do roteiro.

G1- Antes de começar as filmagens a diretora armou uma situação em que os atores te tratariam bem e nem tanto a Jennifer Hudson, para vocês sentirem na pele a discriminação racial que existia nos anos 60. Como foi essa experiência?

Dakota – Antes de começarem as filmagens, Gina queria criar a situação de discriminação racial quando entrássemos juntas em uma farmácia para colocar a gente no clima. Disse que seria feito de uma maneira respeitosa, mas mesmo assim deu para perceber como nossas vidas teriam sido diferentes se vivêssemos na Carolina do Sul, em 1964. Acho que foi uma excelente ideia, nos ajudou muito.


G1- Durante sua preparação para o papel, você chegou a entrevistar ou conhecer crianças vítimas de abuso?

Dakota – Conheci crianças que sofreram abuso no passado, antes de me preparar para o papel. Durante minhas cenas com Paul Bettany, achei que era especialmente importante para o meu personagem mostrar que ela não se sentia amada pelo pai. Foi um desafio filmar algumas dessas cenas. O Paul era assustador no papel, mas na vida real ele é um doce de pessoa.


G1- Como foi a experiência de lidar com milhares de abelhas em cena? Você foi picada durante as filmagens?

Dakota – Nenhuma vez. Dei sorte, pois Lily era aprendiz de apicultora, portanto ela sempre estava totalmente protegida com o macacão, as luvas e a tela protetora na cabeça. Mas aprendi bastante sobre elas. É impressionante quando você tira a tampa da colméia e encontra 600, 800 mil abelhas... É divertido tentar encontrar a rainha. Eu não tinha a menor ideia e imagino que a maioria das pessoas também não, de como as abelhas trabalham duro, em conjunto com uma finalidade em comum. Acho um excelente paralelo com o filme, onde as pessoas estão divididas em diferentes raças e na colméia, as abelhas trabalham unidas por uma mesma causa.


G1- A vida de Lily tem várias reviravoltas. Você consegue ver algum paralelo em relação a sua própria vida?

Dakota - Acho que a minha passou por grandes mudanças quando comecei a atuar. Tive uma grande oportunidade com apenas 6 anos, quando fiz “Uma lição de amor”. Minha vida seria bem diferente se não tivesse feito esse filme. Sinto-me abençoada pelas oportunidades que tive na infância, que me deram a chance de ingressar em uma vida tão diferente e desde cedo saber o que queria.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

'Um olhar do paraíso’: novo filme de Peter Jackson


Uma jovem é morta e, ao mesmo tempo em que conhece o paraíso, precisa ajudar a família a desvendar o mistério em torno da identidade de seu assassino. Essa é a premissa de "Um olhar do paraíso" ("The lovely bones"), a mais nova investida do diretor Peter Jackson.
A Dreamworks divulgou nesta quarta-feira o primeiro trailer do filme, que tem estreia prevista para 11 de dezembro nos cinemas americanos. No Brasil, o longa deve chegar às salas de exibição no dia 22 de janeiro.

Essa não é a primeira vez que Jackson explora o universo adolescente, principalmente explorando seus aspectos mais dramáticos. Em "Almas Gêmeas" (Heavenly creatures), de 1994, com Kate Winslet e Melanie Linskey no elenco, o diretor conta a história de duas amigas que são separadas pelos pais e, algum tempo depois, se unem novamente em busca de vingança.

Mais uma vez o diretor de "King Kong" e da trilogia "Senhor dos anéis" investe pesado nos efeitos especiais e no mundo do fantástico. O filme conta com Saoirse Ronan, Mark Wahlberg, Rachel Weisz, Susan Sarandon e Stanley Tucci nos papéis principais.

sábado, 1 de agosto de 2009

AOS 28 ANOS

Anna Chlumsky, estrela de 'Meu primeiro amor' ao lado de Macaulay Culkin, volta a Hollywood


Ela partiu muitos corações e ganhou críticas positivas ao estrelar, aos 11 anos, "Meu primeiro amor" ("My girl", 1991) ao lado de Macaulay Culkin. Mas poucos anos depois do sucesso, o coração de Anna Chlumsky foi partido por Hollywood.
- O show business realmente me torturou - disse a atriz, agora com 28 anos, à rede "CNN".

Crescer com uma mãe que era ao mesmo tempo sua empresária e preparadora em nada ajudou. E atingir a fama aos dez anos de idade foi um fardo e não uma dádiva.

- Crianças ingressam no show business porque são graciosas, transparentes e brilhantes - diz Anna. - Mas há sempre a sensação de se trabalhar para conquistar a aprovação dos adultos. Uma criança quer fazê-los felizes.

Hoje Chlumsky encontrou seu caminho de volta ao ofício que ama e é uma das protagonistas da comédia "In the loop".

Mas foi por pouco que sua volta não aconteceu. Depois de um período de dificuldades para conseguir papéis em sua adolescência, Chlumsky decidiu abandonar definitivamente Hollywood.

- Não queria destruir o que restava de minha auto-estima. Então, durante meu segundo ano na faculdade, larguei a carreira de atriz e quis descobrir o que é essa coisa chamada vida - conta a atriz.

Anna manteve seu foco nos estudos enquanto cursava a Universidade de Chicago, onde se formou em Relações Internacionais. Depois da faculdade, ela trabalhou por dois anos no mundo editorial de Nova York, incluindo em emprego sem glamour como revisora do guia de restaurantes Zagat.

- Trabalhava em um pequeno escritório sem janelas e fazia ligações para proprietários de restaurantes listados no guia, aplicando um questionário de 15 minutos. Ligava no resturante e dizia: 'Oi, aqui quem fala é Anna Chlumsky do Zagat e vocês estão no guia deste ano. Parabéns!'.

Tudo parecia bem, mas faltava algo. Foi quando Anna encontrou-se por acaso com a cantora Roberta Flack no salão de beleza. A manicure de Chlumsky decidiu que as duas mulheres deviam se encontrar.

- Fiquei tão envergonhada. Pensei: 'Meu Deus, é Roberta Flack, e seu pé está na bacia da pedicure. Para minha surpresa, ela me reconheceu e perguntou o que eu andava fazendo. Respondi: 'Abandonei o show business'. Ele me olhou como meu pai costuma fazer e disse: 'Você tem que continuar'.

Chlumsky foi estudar interpretação no Brooklyn, bairro no qual viveu nos últimos sete anos e logo encontrou trabalho no teatro. Filmou "In the loop" em Londres no ano passado e vai aparecer também na comédia romântica "The good guy", com Alexis Bledel.

- É como voltar a respirar. Mesmo nos piores dias sei que estou mais feliz do que jamais estaria fazendo qualquer outra coisa - conclui a atriz.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Fãs de Crepúsculo são os recordistas de pedidos no Fantástico

Vários fãs-clubes da série espalhados por todo o Brasil escreveram para o programa sugerindo uma reportagem sobre a série.


Lívia TorresDa TV Globo, no Rio


Sucesso de vendas no mundo inteiro, a série ‘Twilight’ - composta pelos livros da escritora americana Stephanie Meyer - ocupa as primeiras colocações entre os campeões no país. A saga que reúne os livros “Crepúsculo”, “Lua nova”, “Eclipse” e “Amanhecer”, também ocupa a primeira colocação no site do Fantástico em sugestões de reportagens.

Foram muitos pedidos através do nosso e-mail para que fosse feita uma matéria sobre a série. Essa demanda foi fruto do trabalho de vários fãs-clubes da série espalhados por todo o Brasil.

A enxurrada de e-mails tem explicação. Com o intuito de trazer mais eventos referentes a saga para o país, os fãs da série ‘Twilight’ fizeram uma corrente para que as pessoas enviassem sugestões de reportagens sobre a série ao Fantástico. Diversas mensagens circularam pela internet, como esta abaixo: “Vamos escrever, e mobilizem as pessoas q vocês conhecem... Quanto mais fãs escreverem mais rapidamente seremos ouvidos...Já pensou MAKING OF do filme, entrevistas, etc... No Fantástico? Vamos lá escrevam!!!!!!!!!!!”

Como bons fãs, eles se encontram o tempo todo. No início do mês, por exemplo, houve em São Paulo a festa de inauguração do último livro da saga. “Amanhecer”, que foi lançado oficialmente no Brasil no dia 26 de junho.

“Eu peguei o primeiro livro da série para ler, simplesmente porque havia muitos amigos que gostavam. Por isso, fiquei interessada em conferir. Esse é um dos motivos que muitas pessoas entram no mundo ‘Twilight’. É a história que sempre escuto por aí,” conta Viviane Peixoto, responsável pelo site Twilight Brasil, primeiro portal em português sobre a série.“O site está no ar deste setembro de 2007. Ele está ‘linkado’ ao site da Stephenie Meyer como o site oficial do Twilight no Brasil,” explica Viviane.

Ela conta que muitas pessoas começam a se interessar pela série porque estão na livraria e não resistem à capa do livro Crepúsculo. “Aquela maçã vermelha na capa, indicando o fruto proibido, é irresistível. Em nosso fórum têm 13 páginas de gente contando como surgiu o interesse no livro”.



Das páginas para as telas
A história de amor entre uma mortal e um vampiro, chegou aos cinemas sob a direção da cineasta Catherine Hardwick. No papel de Bella está a jovem atriz Kristen Stewart. Já Edward é interpretado pelo ator britânico Robert Pattinson.

Para Viviane Peixoto, toda mulher em algum ponto da vida pode se identificar com a Bella. “No primeiro livro, ela se descreve como uma menina normal, sem nada de especial, muito estabanada, aluna de notas médias na escola. Mas, com o decorrer da história, percebemos que isso era apenas insegurança.

Muitos meninos na escola ficam de paquera com ela, sendo que três literalmente se apaixonam perdidamente. Esse seria o único ponto que me identifico com ela, a insegurança na adolescência,” conta.

O semblante de um vampiro apaixonado programando casamento e lua-de-mel também agrada as adolescentes. “Não tem como explicar, o Edward dá muita dor de cabeça, para muitos homens por aí. Ele é gentil, cavalheiro, lindo de morrer, vampiro que não mata gente... E a lista não para por aí. Ele é o companheiro perfeito,” conta Viviane.

domingo, 5 de julho de 2009

Por onde andam os estudantes de 'Sociedade dos Poetas Mortos'?

Vinte anos depois, descubra o que aconteceu com Ethan Hawke e o resto do elenco


Quando "Sociedade dos Poetas Mortos" estreou nos cinemas em 1989, apenas Robin Williams era um rosto conhecido do público. O restante do elenco era formado por jovens atores, todos em início da carreira. Algumas promessas conseguiram pegar carona no sucesso do drama e despontar, outros jamais saíram da sombra da produção. Vinte anos depois, veja o que aconteceu com os estudantes do conservador colégio Welton que, com a ajuda do professor Keating (Robin Williams), aprenderam a aproveitar o dia e um pouquinho de latim. Carpe Diem.


Ethan Hawke (Todd)

Viver o garoto tímido que se descobre nas aulas do professor John Keating foi o primeiro passo da carreira de Ethan Hawke. Com o sucesso do filme, o ator, então com 19 anos, tornou-se galã teen e ganhou convites para diversas produções, em especial duas voltadas para o público jovem. São elas "Que garota, que noite" (Mystery Date - 1992), sucesso da "Sessão da Tarde", e o drama "Caindo na Real", filme dirigido por Ben Stiller sobre como sobreviver aos 20 e poucos anos.
Mas foi com "Antes do Amanhecer" (Before Sunrise - 1995) que Ethan se consagrou (e deixou muitas meninas suspirando). O filme, que nasceu alternativo e se tornou um hit dos anos 90, conta a história de dois jovens - um americano e uma francesa - que se encontram em uma viagem pela Europa e vivem uma única noite de amor. Tamanho foi o sucesso que, dez anos mais tarde, Ethan se propos a retomar a história de Jesse e Celine ao gravar "Antes do Pôr-do-Sol" (Before Sunset - 2004). O filme é uma continuação do sucesso dos anos 90 e mostra o reencontro dos personagens, agora com 30 e poucos anos. Nem só de filmes alternativos viveu Ethan Hawke. Entre seus maiores sucessos estão "Dia de Treinamento" (Training Day - 2001), com Denzel Washington, "Grandes Esperanças (Great expectations - 1998), com Gwyneth Paltrow, e "Gattaca" (1997), filme em que conheceu sua mulher, Uma Thurman. Ethan e Uma se casaram meses após se conhecerem, em maio de 1998, e tiveram dois filhos, Maya Ray e Levon Roan. O casal virou alvo preferencial de paparazzi até a separação, em 2003. Hoje, o astro é casado com Ryan Shawhughes, ex-babá de suas crianças, com quem teve um terceiro filho.

Robert Sean Leonard (Neil)
Ele é Robert Sean Leonard, mas pode chamar de amigo do House. Titular de uma das séries mais populares do mundo, o ator reencontrou o sucesso ao interpretar o Doutor James Wilson, melhor amigo (e saco de pancada) de Gregory House, o cínico e genial médico interpretado por Hugh Laurie. Robert se tornou conhecido do público ao viver, aos 20 anos, o estudante Neil em "Sociedade dos Poetas Mortos", um jovem que se suicida ao perceber que a família não vai deixar que ele seja ator. Após "Sociedade", Leonard fez filmes como "Os Últimos Rebeldes" (Swing Kids - 1993) e papéis de coadjuvante como em "A Era da Inocência" (The Age of Innocence - 1993), mas nunca mais teve sucesso parecido no cinema. Foi no teatro que focou sua carreira. Nos anos 90 e 2000, concorreu a quatro prêmios Tony, o Oscar dos palcos, e venceu um deles, como melhor ator na peça "The Invention of Love".

Josh Charles (Todd)
Josh Charles ganhou fama ao interpretar, em "Sociedade dos Poetas Mortos, o estudante Knox Overstreet, o garoto que encontra no amor por uma menina uma forma de libertação. Apesar do sucesso do filme, a carreira do ator não decolou. Seu maior sucesso depois mdisso no cinema foi "Três Formas de Amar" (Threesome - 1994). Na TV, Josh conseguiu papéis importantes, como no seriado "Sports Night", vencedor do Emmy. Recentemente, fez participações em duas séries importantes, "In Treatment", que vai ao ar no Brasil pela HBO, e em "Law & Order: Special Victims Unit", transmitida pelo Universal Channel.


Allon Ruggiero (Steven), Gale Hansen (Nuwanda) e Dylan Kussman (Cameron)
Nenhum dos três conseguiu pegar carona no sucesso do filme. Dylan Kussman, o Cameron de "Sociedade dos Poetas Mortos", faz participações pequenas em filmes e seriados, entre eles, "Arquivo X", "Cold Case", "Without a Trace" e "House". Já Allelon Ruggiero, o Steven do filme, fez pontas pequenas em filmes famosos como "12 Macacos" e "O Espelho tem duas faces". Gale Hansen, o garoto que se apelidou Nuwanda no filme, entrou para o elenco de um seriado que não vingou, "Class of 96", e hoje, segundo o IMDB, trabalha com executivo em uma empresa ligada ao financiamento de filmes.

sábado, 4 de julho de 2009

Primeira adaptação de Paulo Coelho para o cinema estreia em agosto

'Veronika decide morrer' é estrelado pela atriz Sarah Michelle Gellar. 'Onze minutos' e 'A bruxa de Portobello' também vão virar filme.

“Veronika decide morrer”, primeira adaptação de um best seller do escritor Paulo Coelho, chega aos cinemas no dia 7 de agosto. O filme é estrelado pela atriz americana Sarah Michelle Gellar, famosa pela série “Buffy, a caça-vampiros”.


O filme, dirigido pela britânica Emily Young, conta a história de uma jovem depressiva que decide cometer suicídio com uma overdose de calmantes. Ao acordar do coma, ela descobre que seu organismo sofreu danos irreversíveis e que tem poucas semanas de vida.

Além de “Veronika decide morrer”, outras duas adaptações de romances de Paulo Coelho chegarão aos cinemas: “A bruxa de Portobello” e “Onze minutos”.

“A bruxa experimental” tem première prevista para outubro, durante o Festival Internacional de Cinema de Roma. A produção é resultado de um projeto colaborativo criado pelo escritor, que convocou seus leitores a enviarem vídeos inspirados na obra “A bruxa de Portobello”.

Alice Braga, Mickey Rourke e Vincent Cassel estarão no elenco de “Onze minutos”. A produção é dirigida por Hany Abu-Assad, de “Paradise now”.

Segundo a revista “Variety”, as filmagens começaram em junho, tendo locações no Brasil e em Genebra, na Suíça. O longa ainda não tem data de estreia.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Visita ao Brasil

Michael Jackson esteve no Brasil em 1993 durante a turnê do álbum "Dangerous". O astro se apresentou para 65 mil pessoas no estádio do Morumbi, em São Paulo, em um show programado para durar 2h20, mas que foi encerrado pouco antes de duas horas de apresentação. Contrariando as expectativas, ele não retornou ao palco para o bis.


Alguns anos mais tarde, o cantor retornou ao país para gravar o clipe de "They don't care about us", música incluída no álbum "HIStory: Past, present and future – Book I". O vídeo foi rodado no morro da Dona Marta, no Rio de Janeiro, e no Pelourinho, em Salvador. O grupo baiano Olodum fez uma participação. Procurado pelo G1, o presidente do Olodum lamentou a morte de Michael Jackson.

MICHAEL JACKSON: Morre rei do Pop


A carreira de sucesso do cantor pop Michael Jackson, que morreu na quinta-feira (25), em Los Angeles, aos 50 anos, foi marcada também por muitos escândalos. Entre as acusações contra o cantor, considerado o rei do pop, estão casos de abuso sexual e pedofilia. Parte da fortuna do astro se dilapidou com o pagamento de advogados, acordos judiciais e salários de empregados do rancho “Neverland”, na Califórnia.

- Em agosto de 1993, o primeiro escândalo sexual envolvendo o nome do cantor se torna público. Um pai acusa Michael Jackson de abusar sexualmente do filho de 13 anos. Depois de um acordo amigável, a família silenciou sobre o caso e as investigações policiais foram arquivadas.

- Em novembro de 2002, após o nascimento do seu terceiro filho, Michael Jackson aparece segurando o recém-nascido, com o rosto coberto, para fora de uma janela em um hotel em Berlim.

- Em fevereiro de 2003, no documentário "Living with Michael Jackson", produzido por um jornalista britânico que passou meses com o cantor, Michael Jackson diz que nunca abusou de crianças, mas conta já ter dividido sua cama com elas.

- Em 2003, depois da exibição do documentário, denúncias de pedofilia levaram Michael Jackson a ser preso e liberado após pagar fiança. O cantor foi indiciado.

- Em 2005, Michael Jackson é julgado e absolvido de todas as acusações. Depois do julgamento o cantor deixou de morar no rancho "Neverland".

- Em abril de 2009, objetos de Michael Jackson seriam leiloados para ajudar o cantor a pagar dívidas que passavam de US$ 24 milhões. Mas o leilão foi cancelado.

Carreira
Michael Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana, o sétimo de nove irmãos. Cinco dos irmãos Jackson - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael - apresentaram-se juntos pela primeira vez em um programa de calouros quando Michael tinha 6 anos. Eles levaram o primeiro prêmio.
O grupo mais tarde se tornou The Jackson Five, e, quando assinou contrato com a gravadora Motown Records, no final dos anos 1960, passou por uma metamorfose final, tornando-se The Jackson 5. Pelo mesmo selo, Michael lançou seu primeiro álbum solo em 1972, "Got to be there".

De lá até a 2001, o cantor gravou outros oito álbuns solo, incluindo "Off the wall" (1979), produzido pelo lendário Quincy Jones, e "Thriller" (1982), que ficou 37 semanas consecutivas em primeiro lugar das paradas, com cerca de 60 milhões de cópias vendidas no mundo.

"Thriller" - que ganhou uma reedição comemorativa em 2008 - é uma das principais responsáveis por imortalizar pérolas pop como “Billy Jean” e “Beat it”. Ao todo, sete canções chegaram ao topo das paradas de sucesso nos Estados Unidos. O álbum deu origem ainda a um dos clipes mais cultuados desta era. Dirigido por John Landis, o vídeo da faixa-título mostra o astro pop se transformando em zumbi e traz a risada sinistra de Vincent Price, que assombrou muitos adolescentes no início dos anos 80.

Outros álbuns incluem "Bad" (1987), "Dangerous (1991) e "Invincible" (2001). No total, segundo cifras divulgadas nos Estados Unidos, Michael Jackson vendeu 750 milhões de discos.

Em 1994 Jackson se casou com a filha única de Elvis Presley, Lisa Marie, mas o casamento terminou em divórcio em 1996. No mesmo ano Jackson se casou com Debbie Marie Rowe e eles tiveram dois filhos antes de se separarem em 1999. Eles nunca viveram juntos.

Jackson teve três filhos: Prince Michael I, Paris Michael e Prince Michael II, este último conhecido por um momento público breve em que seu pai o segurou para fora da sacada de um hotel.

Entre as muitas polêmicas e escândalos protagonizadas por Michael Jackson, a mais significativa aconteceu em 2005, quando o cantor foi a julgamento após ser acusado de pedofilia e absolvido.

Sobre sua fisionomia, que mudou significativamente desde que ficou mundialmente conhecido, Michael admitiu ter feito duas cirurgias no nariz e uma para ficar com uma covinha no queixo, segundo a autobiografia "Moonwalk" (1988).

Já sobre a mudança na cor da pele, o cantor atribuiu-a à doença conhecida como vitiligo, que causa despigmentação.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

GLOBO: o que vem por aí!!!


Como atrair público e ganhar dinheiro com arte sem fazer demasiadas concessões? Este é o dilema central de "Som e fúria", minissérie de 12 capítulos com direção geral de Fernando Meirelles ("Cidade de Deus", "Ensaio sobre a cegueira") que estréia na noite de 7 de julho na Globo.

O conflito está presente dentro e fora da trama, baseada na série canadense "Slings and arrows". O enredo apresenta as agruras dos integrantes de uma companhia de teatro especializada em montar peças de William Shakespeare. Enquanto as peças do dramaturgo inglês são ensaiadas e encenadas, o diretor financeiro da companhia planeja transformá-la em um negócio lucrativo, deixando de lado os clássicos e apostando em musicais. Fora da telinha, Fernando Meirelles acredita que Shakespeare pode voltar a ser pop como era na época em que vivia.

O grande conflito da série é o de equilibrar integridade artística e bilheteria. Esse é meu conflito do dia a dia e de todos os artistas. Até onde vai a integridade artística e quando você tem que contemporizar para conseguir trazer público - confessou Meirelles.

- A graça do texto da série é que ele pega o assunto de cada peça de Shakespeare e passa para os bastidores. Há sempre um paralelo entre as peças e os bastidores. A tragédia, o drama acontece no palco e nos bastidores a coisa é replicada como comédia. É uma mistura muito bem armada. Se o público não comprar o personagem de Shakespeare, ele conhece a história do ator que está interpretando, então ele entra pelo outro lado.

"O grande conflito da série é o de equilibrar integridade artística e bilheteria. Esse é meu conflito do dia a dia".

Para aproximar o público do texto de Shakespeare, Fernando Meirelles leu todas as traduções disponíveis em português da obra do dramaturgo e escolheu, para os trechos citados na série, as de linguagem mais simples e coloquial.

- A idéia era ser acessível. Shakespeare era popular em seu tempo e ficou elitizado porque a linguagem mudou. Ele escrevia do jeito que era coloquial na época, mas a linguagem mudou e ninguém ousa mexer nos textos. Há uma vantagem em fazer Shakespeare em português e não em inglês, pois como temos que traduzir, na tradução dá para roubar no jogo - explica o diretor.

O vilão de "Som e fúria" é Ricardo da Silva, diretor financeiro do grupo de teatro, interpretado por Dan Stulbach. Como uma espécie de Macbeth, Ricardo é manipulado pela amante, uma funcionária da secretaria de cultura, Graça, personagem de Regina Casé, para transformar a companhia dirigida por Dante (Felipe Camargo) em uma máquina de ganhar dinheiro. Como artista, Dan, que é dono de um teatro em São Paulo, pensa diferente de seu personagem.

- Existe o confronto das suas idéias e ideais com o que o público e o mercado querem. Nem sempre eles casam.
Totalmente a favor de "mistura", Regina Casé diz não ter nenhum receio de ver Shakespeare na TV.

- Meirelles entendeu que a TV não pode ficar em outro patamar, como se fosse inferior a outras artes. Se queremos realmente atingir todo o povo brasileiro é preciso fazer TV. Você pode ter tudo o que teria em uma peça, em um livro, no cinema na TV, até porque o nível da TV no Brasil é altíssimo e o público também tem um nível de educação e exigência audiovisual elevado. Fazer TV é isso. É acreditar que o público pode ser legal, exigente - defende Regina.

"Meirelles entendeu que a TV não pode ficar em outro patamar, como se fosse inferior a outras artes".

De volta a TV após uma ausência de dois anos, Felipe Camargo celebra o retorno.

- Foi o presente da minha vida. Até hoje o Dante é o melhor personagem que já fiz - revela o ator.

Andrea Beltrão, que interpreta Elen, primeira atriz da companhia e mulher de Dante, conta que leu a obra inteira de Shakespeare. Ao mesmo tempo em que a atriz dá vida à Elen, ela interpreta personagens clássicas como Ofélia, Gertrudes, Lady Machbeth.

- Foi como fazer várias peças ao mesmo tempo. É um dos meus maiores momentos de plenitude no trabalho aliado ao desejo de estudar.

No horário das 23h30, Meirelles acredita que uma média de audiência entre 20 e 21 pontos é considerada um sucesso e pode garantir à série uma segunda temporada. Há planos também de lançar um compacto de 1h20 dos seis primeiros episódios nos cinemas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Escreva um best seller em seis passos

Quer ver seu livro nas listas de mais vendidos? A gente ensina a receita


1 - PEGUE UM HERÓI
Desde a Grécia Antiga , os leitores precisam de um mocinho por quem torcer. Além de algum dom especial (como superpoderes, força ou inteligência), o herói precisa ser corajoso e incorruptível. É necessário que ele enfrente dificuldades terríveis antes de sair vitorioso.
Exemplo: Harry Potter.

2 - SALPIQUE MUITOS "FATOS"
Para que o público não sinta que está perdendo tempo em ler algo sem novidades, use linguagem clara e apresente dados. Se o romance for policial, conte em detalhes como é feita a perícia, as novas técnicas laboratoriais, o perfil psicológico do criminoso.
Exemplo: Código Da Vinci traz dados (não necessariamente verdadeiros) sobre religião.

3 - TEMPERE COM "ENSINAMENTOS"
O público quer ter a sensação de que aprendeu algo importante e que se tornou uma pessoa melhor. Para cumprir essa tarefa, o texto precisa de doutrinas, sejam elas políticas, religiosas ou místicas. Mas nada de ser radical, vá com a maioria: o leitor não quer ser desafiado.
Exemplo: O Caçador de Pipas faz críticas ao mundo árabe e à desigualdade social.

4 - NÃO INVENTE
Esqueça firulas e novidades. O leitor de best seller quer conteúdo interessante, e não forma rebuscada de escrita. Procure estilos literários já consagrados, escreva com palavras simples e em um texto bem direto, que flua sem que o leitor precise parar para pensar.
Exemplo: Crepúsculo tem texto de poucas palavras e é bem fácil de digerir.

5 - BATA NO LIQUIDIFICADOR
A maioria dos livros de sucesso é um samba do crioulo doido. Misturam conceitos, religiões, filosofias e mitologias. Desse jeito, ao mesmo tempo em que revisita conceitos conhecidos, o leitor tem a impressão de que está aprendendo coisas novas.
Exemplo: os livros de Paulo Coelho misturam tudo quanto é tipo de filosofia e religião.

6 - RETIRE DO FORNO
Como o público decide qual livro comprar? Lendo resenhas na imprensa, consultando a lista dos mais vendidos ou as indicações das próprias livrarias. Para fazer seu livro ter destaque em alguns desses lugares, é preciso investir em propaganda e divulgação.
Exemplo: no caso de "grifes" como Dan Brown, a campanha começa meses antes do lançamento.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Está desmotivado no trabalho? Saiba se é melhor mudar de área ou de empresa

Se você está desmotivado ou insatisfeito com suas atividades no trabalho, os especialistas recomendam: é hora de analisar o motivo da insatisfação antes de decidir se você pode melhorar a situação com pequenas atitudes, se deve mudar de área dentro da empresa ou se a melhor solução é mesmo procurar um novo emprego. Várias empresas têm programas para mudança de setor (seja para função semelhante em outro departamento ou para um novo cargo), além de efetuar avaliações para medir o grau de satisfação dos funcionários.

DICAS PARA SUPERAR A INSATISFAÇÃO NO TRABALHO
- O primeiro conselho é identificar o motivo da insatisfação no trabalho: se é sua atividade, a relação com os colegas ou a política interna da empresa, por exemplo.

- Em seguida é hora de decidir se você pode melhorar sua situação com pequenas atitudes, se o melhor seria mudar de cargo ou departamento dentro da própria empresa, ou se a solução é mesmo mudar de empresa.

- No caso de decidir mudar de área na empresa, avise seu chefe de imediato antes de se candidatar a qualquer vaga. Ele pode até ajudar você. Quem não avisa, pode se prejudicar porque ele pode interpretar como deslealdade.

- Nunca diga ao seu superior ou colegas de trabalho que está desmotivado, mas sim que tem interesse em outra oportunidade.

- Se a decisão for mudar de empresa, é preciso ter em mente em qual área quer trabalhar. É preciso ter conhecimento no novo setor ou, pelo menos, querer conhecê-lo.

De acordo com a supervisora do programa de orientação para o trabalho da Secretaria do Trabalho da cidade de São Paulo, Flávia Mentoni, o primeiro passo para superar a insatisfação no trabalho é compreender o que incomoda o funcionário. "Se o trabalhador está insatisfeito pela atividade, pelas suas atribuições, pode tentar mudar de setor. Mas se e o problema é a empresa não incentivar, não reconhecer, não adianta mudar de cargo", analisa Flávia.Para ela, muitas vezes é possível melhorar "com pequenas atitudes". "Precisa analisar porque está assim, pensar que pode fazer coisas para mudar isso. Às vezes está ao alcance da própria pessoa planejar funções ou novas atividades."A supervisora afirma que, no caso de decidir mudar de área dentro da empresa, é preciso pesquisar as vagas internas, mas ser sincero com o superior imediato.
"Tem que dizer para ele (chefe imediato) que está buscando novos desafios e não que está insatisfeito. Se abrir com o chefe e falar que viu uma oportunidade que interessou, quem sabe o gestor até ajude. Se não avisar, o gestor provavelmente vai achar que o funcionário é desleal."

Para o gerente de Gestão de Efetivo de RH da Petrobras - uma das maiores empresas da América Latina -, Lairton Correa de Souza, o contato com o chefe imediato é mesmo o primeiro passo. "Quando o empregado demonstra interesse em mudar de setor, o mesmo conversa com seu gerente imediato solicitando a mudança desejada”. Segundo ele, transferência para outro setor é "bastante frequente" na companhia, que tem algumas ferramentas para medir o grau de satisfação do empregado com o trabalho."Quando um empregado está desmotivado, seu gerente imediato elabora em conjunto com o mesmo um plano de ação visando equacionar as situações apresentadas. Neste plano de ação, pode ser decidida, inclusive, a necessidade de mudança de área ou atividade de trabalho", explica o gerente de RH da Petrobras.

Na indústria de moda íntima Mylady, de São Paulo, periodicamente são realizadas reuniões com os gestores para avaliar o grau de satisfação dos funcionários. "A mudança de cargo é uma opção se realmente sanar o problema", diz a diretora comercial, Alessandra Zegaib. Alessandra disse que a empresa adota como estratégia os filmes motivacionais para que os insatisfeitos superem o problema. "Pequenas mudanças na rotina do funcionário, por exemplo, podem torná-lo mais feliz e produtivo. Sempre passamos filmes motivacionais e os acompanhamos de perto", afirmou.

'Mural de oportunidades'
Assim como nas maiores empresas privadas do país, nas Casas Bahia, uma das líderes no segmento varejista, os empregados têm uma ferramenta organizada pelo departamento de recursos humanos chamada "Mural de Oportunidades"."O profissional pode acessar esse mural para visualizar as vagas disponíveis. Se alguma interessar, ele entra na ferramenta 'Oportunidades de Carreira' e se coloca à disposição para uma futura entrevista", esclareceu por e-mail a assessoria de imprensa da empresa. A assessoria informou que "todos os colaboradores passam por treinamentos, reciclagem de conhecimentos e são avaliados periodicamente dentro das atribuições que lhes são conferidas" para que seja avaliado o nível de satisfação no trabalho.

Mudar de empresa
Se após refletir sobre suas atividades, o funcionário decidir que o melhor é procurar emprego em outra empresa, a dica é buscar vagas nos jornais, agências, sites ou centros de trabalho ligado a órgãos públicos."Mas é preciso saber em qual área quer trabalhar. Tem que ter conhecimentos ou pelo menos pretender conhecer o novo setor", diz Flávia Mentoni, da secretaria do Trabalho de São Paulo.Ela destaca que, no caso de o funcionário ter concluído uma faculdade ou curso em área diferente da que trabalha, a dica também é conversar primeiro com o superior imediato. "O chefe vai gostar de saber que tem um funcionário interessado em crescer na empresa." Na avaliação de Flávia, "independente do motivo, insatisfeito não dá para ficar". "Se ele não dá o melhor dele por algum motivo, se prejudica, prejudica os colegas e atrapalha a empresa."

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dica de Cinema: APENAS O FIM

”Apenas o fim” foi o Melhor Filme do júri popular e ganhou Menção Honrosa do júri oficial no Festival do Rio 2008 e Menção Honrosa na 32º Mostra de SP; além de ter sido selecionado para vários festivais internacionaisO filme é sobre dois estudantes da PUC-Rio que falam sobre seus momentos juntos e suas preferências no momento em que ela resolve sair pelo mundo sem destino e sem mais detalhes.

Ele, um cara meio esquisito que usa óculos do avô só pra fazer um tipo, tenta saber para onde ela vai e assim ir ao seu encontro.
Ela, uma jovem bonita, magérrima, resolve conhecer o mundo antes de assumir algum compromisso como ter filhos. Os atores Gregório Duvivier e Erika Mader fazem os papéis principais e enquanto caminham pelos jardins da PUC falam sobre o relacionamento, tem uma química muito boa entre eles que funciona num filme textual (como uma peça de teatro), tem bons momentos e fizeram uma platéia seleta rir em uma sessão dos professores.

ROTEIRO E DIREÇÃO MATHEUS
SOUZAHTTP://rosemarschick.blogspot.com

sábado, 13 de junho de 2009

Por onde andam os atores de ‘Romeu e Julieta’, de Franco Zeffirelli?

Olivia Hussey e Leonard Whiting conquistaram o mundo como os amantes de Verona, de Shakespeare

A história de amor mais conhecida do mundo teve sua mais bela versão para o cinema filmada em 1968. “Romeu e Julieta” foi dirigido por Franco Zeffirelli e apresentou ao mundo um casalzinho apaixonante digno do romance escrito por William Shakespeare. Olivia Hussey e Leonard Whiting foram escolhidos para interpretar os herdeiros das famílias inimigas Capuleto e Montéquio que se apaixonam e acabam morrendo por amor.

Considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo na época, Olivia Hussey é filha de uma inglesa e de um cantor de tango argentino. Ela viveu em Buenos Aires nos primeiros anos de vida e depois se mudou para a Inglaterra. Desde cedo, fez escola de teatro, até que aos 15 anos foi selecionada entre outras 500 candidatas para viver Julieta. Zeffirelli teria primeiro escolhido outra menina, já que achou Olivia gordinha. Mas a atriz selecionada cortou o cabelo e foi cortada do elenco. Quando Olivia voltou para um segundo teste, conseguiu conquistar de vez o diretor.

Já Leonard Whiting – que quando jovem era a cara de Zac Efron - nasceu na Inglaterra e desde os 12 cantava em grupos de pop inglês. Encenou alguns musicais até ser chamado para participar do teste para Romeu. Zeffirelli testou cerca de 300 jovens ao longo de três meses, até que descobriu Leonard. “Ele tem um rosto magnífico, é doce, melancólico, o tipo de jovem idealista que Romeu deve ser”, disse o diretor.


Leonard: ‘Eu era loucamente apaixonado por ela’

O filme, que levou o Oscar de melhor fotografia e figurino, foi tão impactante que muitos espectadores achavam que Olivia e Leonard eram um casal na vida real. “Eu era loucamente apaixonado por ela. Mas nossos caminhos não coincidiram, infelizmente. Ninguém entende o motivo, mas é verdade. Eu gostava muito dela”, disse Leonard, em uma entrevista em 1995.

Além de cenas românticas, o filme tem ainda imagens do jovem casal nu. Zeffirelli precisou de autorização para fazer a cena, já que Olivia era menor de idade na época. Na première do filme em Londres, a atriz também não pôde comparecer, por conta das cenas de nudez. Ainda que a mulher nua em questão fosse ela mesma.

Julieta virou Madre Tereza

Após o sucesso de “Romeu e Julieta”, Olivia seguiu fazendo papéis no cinema e na TV. Trabalhou com Zeffirelli ainda em “Jesus de Nazaré”, interpretando Maria. Também atuou em “Horizonte Perdido”, ao lado de Liv Ullmann. Mais recentemente, encarnou Madre Teresa de Calcutá em filme para a TV. Casou-se três vezes e tem três filhos. Está com 58 anos.

Já Leonard teve uma carreira menos promissora. Interpretou Victor Frankenstein em filme para TV nos anos 70 e fez alguns papéis em filmes europeus. Depois só voltou à ativa nos anos 90, ao emprestar sua voz a um seriado de TV. Com 59 anos, casou-se duas vezes e tem duas filhas.