sábado, 24 de outubro de 2009

Vou dividir meu mapa astral com vocês!!

SOL EM LEÃO, ASCENDENTE EM LIBRA – O ESPÍRITO DA ELEGÂNCIA

Você, Carla, nasceu no momento em que o signo que se levantava no horizonte (o ascendente) era Libra, um signo de Ar, intelectual, que se combina com o Sol leonino, revelando uma natureza refinada, com um profundo sentimento de amizade para dar e vender, além de um profundo respeito pelas diferenças alheias. A "postura principesca" de Leão se une ao bom gosto de Libra, coisa que traduz uma personalidade dotada de grande verve social, diplomática e profundamente honesta, com um senso de ética capaz de deixar um monge envergonhado. Há, por conseguinte, uma atração natural pela justiça e a possibilidade de se dar muito bem lidando com direito. Ainda que não caminhe nesta direção, Carla, você se verá em muitas situações em que precisará ser o juiz da questão, e seu lado ponderado e racional lhe permitirá resolver situações de intriga e contendas. Quando a coisa é muito grave, é nessas horas que as pessoas descobrem que você tem um lado agressivo: você não suporta presenciar injustiças.

O lado negativo desta combinação diz respeito a uma dificuldade em lidar com emoções mais densas e com situações muito problemáticas. Você é uma pessoa que admira o bom e o belo, portanto lidar com coisas escuras e sombrias pode simplesmente lhe paralisar. É preciso cultivar, portanto, uma maior resistência ao lado "real" da vida e perceber que nem tudo é ideal e perfeito. Tanto Libra quanto Leão são dois signos excessivamente idealistas, e muitas vezes agem como se estivessem dentro de um conto de fadas.

Você, Carla, é uma pessoa generosa, que se dá muito àqueles a quem ama, mas exige gratidão em troca, o que aliás é o mínimo, diante de tanto que você dá. Um apreço natural pelas coisas belas e cultas pode lhe inserir no mundo das artes, mas você precisará ganhar muito dinheiro para sustentar seus gostos caros!

Provavelmente terá uma vida com grandes admiradores, pessoas que apreciam sua companhia pela luz natural que você irradia. O que poucos notam é que, por detrás desse seu perfil gentil, há um Leão autoritário. Apenas os mais íntimos percebem isso, pois você disfarça bem com o sorriso libriano - que é quase sempre muito sedutor.

sábado, 17 de outubro de 2009

'Histórias de canções'

G1

Curador do site oficial de Chico Buarque, o administrador de empresas Wagner Homem tem, entre outras atribuições, ler mensagens enviadas ao cantor e compositor. Muitas delas são escritas pelos fãs, ávidos por saber como um dos mais geniais artistas da música brasileira cria suas canções. A partir daí, Homem decidiu reunir curiosidades sobre o repertório do artista no livro "Histórias de canções - Chico Buarque" (Leia, 356 páginas, R$ 44,90).

O lançamento, que dá início às atividades da editora portuguesa Leya no Brasil, não pretende ser um estudo sócio-político ou aprofundado sobre Chico, como explica o próprio autor.

"Não me meto a analisar ou interpretar as letras de Chico Buarque. Simplesmente conto histórias e 'causos'. É um livro popular, para quem gosta de histórias e de MPB", diz Homem.

O livro traz 26 capítulos recheados com saborosos textos sobre as principais músicas do compositor, entre 1964 e 2008. Parcerias, letras, músicos, censura... Nada parece ter ficado de fora. Nem mesmo o que poderia ter desagradado ao próprio Chico, como quando insinuou, de forma irônica, que teria mais respeito por ratos do que por mulheres.

"Achei mesmo que Chico fosse vetar. Porque existe essa mística toda entre ele, as mulheres, a alma feminina etc. Mas ele não disse nada", revelou Wagner. A seguir, leia trechos da entrevista que o autor concedeu, por telefone, ao G1.

G1 — Quando aconteceu seu primeiro encontro com Chico Buarque?
Wagner Homem — Profissionalmente, em 1989. Estava trabalhando na pesquisa de um livro chamado “Chico Buarque – Letra e música” (Cia. das Letras). Anos depois, em 1998, propus ao Chico fazer um site oficial, do qual sou o curador. Mas, muito antes isso, por volta de 1982, já havia tido um contato rápido com ele. Chico estava lançando um livro chamado “A bordo do Rui Barbosa”, que trazia um poema seu, escrito nos anos 60, ilustrado por Vallandro Keating. na ocasião da publicação, fizeram um lançamento no Café Piu Piu, no Bexiga, bairro paulistano. Formou-se uma fila enorme. Lembro-me que, quando cheguei próximo à mesa, só vi a mão do Chico. Mais nada (risos).

G1 — Como surgiu a idéia de escrever o livro?
Wagner Homem — Depois de alguns anos administrando o site, pude perceber o quanto as pessoas procuram por estas essas pequenas histórias e curiosidades. Recebia muitas perguntas por e-mail, mais de cem por dia. Uma loucura. E nem todas podem ser respondidas. Aliás, a maior parte dos artistas não gosta de explicar a própria obra. Acontece que algumas dessas composições têm uma história, surgiram a partir de determinada circunstância. O livro é exatamente sobre isso. Mas não me meto a analisar ou interpretar as letras de Chico Buarque. Simplesmente conto histórias e "causos", para usar aquela conhecida expressão caipira. É um livro popular mesmo, não é dirigido a estudiosos. É para quem gosta de histórias e de MPB. Produzimos, inclusive, um hot site, em que adiantamos algumas destas histórias (http://www.historiasdecancoes.com.br/).

G1 — Chico acompanhou o processo de criação de "Histórias de canções"?
Wagner Homem — Quando propus o livro, ele estava escrevendo “Leite derramado”. Me avisou que não poderia me ajudar naquele momento, porque precisava de tempo para se dedicar ao romance. Mesmo assim, comecei e escrever. Quando "Leite derramado" entrou na fase de finalização, ele pôde ler o meu livro. Chico leu tudo. Fez algumas poucas observações, das quais já nem me lembro, até corrigiu erros de digitação, mas nenhuma objeção. A não ser pela primeira capa do livro, que ele não gostou (risos).

G1
— Teve receio de que alguma história não podesse ser publicada?
Wagner Homem — Para falar a verdade, sim (risos). É sobre a música "Ode aos ratos" [composta em parceria com Edu Lobo e gravada em "Cambaio", de 2001, e "Carioca", de 2006]. Na época em que estava compondo, Chico ligou o Paulo Vanzolini que, além de compositor, é zoólogo. Queria saber como os ratos vivem. Afinal, estava escrevendo uma homenagem a eles. Então, Paulo disse: “Ah, Chico, você mente tanto à respeito de mulher, por que você não faz o mesmo com relação aos ratos”? Chico respondeu: “É que tenho o maior respeito pelos ratos" (risos). Quem me contou isso foi a cantora Mônica Salmaso, em um show em São Paulo. Achei mesmo que Chico fosse vetar. Porque existe essa mística toda entre ele, as mulheres, a alma feminina etc. Mas não disse nada (risos).

G1 — Boa parte do livro se concentra no período em que o Brasil foi governado pelos militares. Você acha que a censura aguçou a criatividade do Chico?
Wagner Homem — Acho que não. Censura não faz bem a ninguém, é sempre um horror. Claro que você acaba desenvolvendo uma técnica, como diz Caetano Veloso, que te faz utilizar as frestas. Você aprende a dizer as coisas nas entrelinhas. Mas isso não é bom, não piora nem melhora a obra de um artista. Teria sido muito melhor sem a censura, porque a coisa teria corrido mais solta. E isso é seguramente melhor. A criação não teria nenhum tipo de interferência.

G1 — Existe alguma história que você tenha achado mais curiosa?
Wagner Homem — Algumas, mas me chama muita atenção a relação entre Chico e Tom Jobim. Tom palpitava muito nas letras, era muito teimoso, o que eu acho até que acabou sendo bom pro Chico. Ele ainda era muito jovem, enquanto Tom já era um senhor, tinha mais experiência com música. Logo na primeira parceria, já apareceu um pepino. Chico escreveu a letra para “Retrato em branco e preto”. Chico fez uma pequena alteração nos versos "Pra lhe dizer que isso é pecado / Eu trago o peito tão marcado". Trocou "peito tão marcado" por “peito carregado”. Tom topou, mas, por telefone, desistiu. “Pode significar que o cara está encatarrado” (risos).

G1 — Existe algum traço em comum que você tenha percebido no processo de criação de Chico em todos esses anos?
Wagner Homem — Não saberia dizer. O que eu sei é que, de uns tempos para cá, compor tem sido uma atividade muito solitária para ele. Talvez essa seja uma característica presente em todas as fases da carreira de Chico Buarque. Acho que essa é uma característica.

G1 — Por que você acha que Chico compõe cada vez com menos frequência?
Wagner Homem — Acho que o tempo fez com que Chico se tornasse um artista mais exigente consigo mesmo. Ele se recusa a se repetir e, talvez por isso, o processo vá ficando mais demorado mesmo. Mas ele continua criando. Vem alternando a música com a literatura. Em algumas entrevistas ele afirma que convive com o medo de que, um dia, a fonte de criatividade seque. Discordo. Acho que fica mais refinada.

O ANO DELE: @realwbonner

Matheus Lara

Em 2009, a Rede Globo comemora os 40 anos do maior e mais influente telejornal do Brasil, o Jornal Nacional. Quem comemora junto, não sem motivos, é o atual editor-chefe do noticiário: William Bonemer Júnior, ou simplesmente William Bonner. Formado em Comunicação Social pela Escola de Comunicação e Artes da USP, Bonner tornou-se um ícone do jornalismo brasileiro. Fato tal pode ser comprovado nas ruas, onde seu nome sempre é citado em se tratando de jornalismo.

Não (só) pela característica mancha branca no topete (que foi, segundo o próprio jornalista, crescendo em mesma proporção em que crescia sua admiração à Rede Globo em seus dez anos como editor-chefe do JN), mas também, é claro, pela sua enorme competência e seriedade ao assumir o compromisso de mostrar à população o que de mais importante e relevante aconteceu naquele dia no Brasil e no mundo, William Bonner tornou-se uma referência entre aqueles que discutem jornalismo. Seu carisma, aliado a um senso de humor único, fizeram dele uma figura de caráter fraternal para a população brasileira. Essa influência é ainda maior na “web população”.

Tal aproximação com o público pode ser comprovada no twitter do apresentador. O serviço de microblogging criado para troca de mensagens curtas em tempo real vem aproximando cada vez mais os fãs de seus ídolos. Com Bonner não foi diferente. O twitter do jornalista já passa dos 120.000 seguidores e a tendência é que cresça ainda mais. A maneira engraçada, coloquial e convidativa como se expressa no site parece ter conquistado o público. Por mensagens em tempo real, via Echofon, o apresentador relata fatos corriqueiros, comenta notícias, faz piadas e responde dúvidas aos seus seguidores, donde quer que eles venham, onde quer que ele esteja. Isso tudo além de, acredite, pedir dicas de moda ao seu público!

O “bum” de seguidores e visitas ao twitter do jornalista começou quando Antonio Tabet publicou em seu blog humorístico “Kibe Loco” (o mais visitado no país) uma situação que serviu de empurrão para a explosão de seguidores do ex-radialista. Em determinado tweet, Bonner havia escrito o verbo conjugado “ia” com acento agudo no i. Nessa ocasião, a ex-BBB Milena Fagundes rapidamente corrigiu o apresentador. Não o erro em si, mas sim, a forma como reagiu William Bonner, fez com que o fato tivesse repercussão nacional. Em resposta à Milena, Bonner brincou com as palavras e num estilo “Seu Creysson”, personagem de Hubert no Casseta & Planeta Urgente, o apresentador brincou: “Seu dotô, num cei ukideu nimim. Iscrivinhei ia com assentchu. É gráviu?”, arrancando risos de boa parte dos internautas de plantão.

Outro fato curioso aconteceu na quinta feira (15), Bonner postou “Estou aqui matutando sobre vocês. E me ocorreu um jeito rápido e prático de saber de onde são as pessoas que me seguem e que [estão] online agora.” E logo em seguida: “Interativa geográfica: Diga, por favor, somente o nome da cidade e do estado, se estiver no Brasil, e cidade e País, se estiver fora. Agora!” Choveram respostas. Internautas da Colômbia, do Canadá, do Paraguai, do México e claro, brasileiros em geral, mandavam mensagens ao jornalista.

Preocupado ou não com sua intimidade, fato é que William Bonner quebra, em grande estilo, um tabu criado aos membros da mídia. O distanciamento sempre causou certo receio entre os anônimos. Não se era possível saber como agiam os artistas e jornalistas fora do ambiente de trabalho. Com o twitter, a interação “público-mídia” ficou maior e mais consistente. Tweets como “Rápido. Camisa rosa. Paletó marinho. Sugestão de gravata”, “Aí! Na boa: (...) Eu trabalho cedo, tem criança querendo dormir, valeu? (...) Fui.” e “Vocês são show.” transparecem a intimidade e a confiança que um dos maiores jornalistas do Brasil deposita em seus inúmeros fãs. E, em 2009 em especial, essa integração é ainda maior.

Em comemoração aos 40 anos do Jornal Nacional, William Bonner lançou o livro “Jornal Nacional: Modo de Fazer” onde conta com detalhes o processo de bastidores do maior telejornal do país. Faz isso com uma linguagem clara e objetiva, fazendo com que o leitor sinta-se de fato dentro de cada setor de produção. Como se não bastasse, o autor ainda promove palestras e debates sobre o livro, comentando-o e tirando dúvidas, o que mostra que o compromisso social assinado em 1984, pelo então radialista William Bonner, continua valendo e crescendo. Assim como sua competência e sua mecha branca.


Curitiba, 16 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

SUPERINTERESSANTE: Ciência Maluca:

Primogênitos são mais inteligentes: Pesquisadores da Universidade de Oslo testaram o QI de 250 mil homens e chegaram a esta conclusão: o filho mais velho sempre é o mais inteligente de uma família - com QI 3 a 5% maior que o dos irmãos. Segundo os cientistas, isso acontece porque o primogênito recebe mais atenção exclusiva dos pais.