sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ando meio desligada!! rsrsrsrsrs...


No Recreio
Cássia Eller

Quer saber quando te olhei na piscina
Se apoiando com as mãos na borda
Fervendo a água que não era tão fria
E um azulejo se partiu porque a porta
Do nosso amor estava se abrindo
E os pés que irão por esse caminho
Vão terminar no altar, eu só queria me casar
Com alguém igual a você
E alguém igual não há de ter
Então quero mudar de lugar, eu quero estar no lugar
Da sala pra te receber
Na cor do esmalte que você vai escolher
Só para as unhas pintar
Quando é que você vai sacar
Que vão que fazem suas mãos
É só porque você não está comigo
Só é possível te amar...
Seus pés se espalham em fivelas e sandália
E o chão se abre por dois sorrisos
Virão guiando o seu corpo que é praia
De um escândalo charme macio
Que o corpo irá se derreter?
Que som os lábios vão morder?
Vem me ensinar a falar
Vem me ensinar ter você
Na minha boca agora mora o teu nome
É a vista que os meus olhos querem ter
Sem precisar procurar
Nem descansar e adormecer
Não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida
Olhar pro céu só ver janela e cortina
No meu coração fiz um "A"
O meu coração é o teu lar
E de que que adianta tanta mobília
Se você não está comigo
Só é possível te amar
Ouve os sinos, amor
Só é possível te amar
Escorre aos litros, o amor

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Novidades sobre 'Eclipse'

Robert Pattinson e Kristen Stewart trocam beijos em "Eclipse"


Robert Pattinson e Kristen Stewart aparecerão em cenas bem românticas em “Eclipse”, terceiro filme da saga “Crepúsculo”, que estreará nos cinemas dos EUA no dia 30 de junho.




Novas imagens da película acabam de ser divulgadas na internet. Nelas, os protagonistas, que vivem Edward e Bella, aparecem se beijando ardentemente.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Vai beijar muito no carnaval? Conheça dados inusitados sobre o beijo


Há mais de 484 formas de beijar, e o ato alivia o stress. Pesquisas tentam desvendar magia do encontro entre os lábios. Para muita gente, carnaval é sinônimo de beijar, e beijar muito. Mas será que mesmo os mais beijoqueiros sabem tudo sobre o ato de colar os lábios e roçar as línguas?

Conheça algumas pesquisas que tentaram entender esse ato, tão importante – e às vezes tão desejado – entre os humanos.


Cabeças preferem o lado direito durante o beijo Um professor universitário alemão provou que na hora de beijar a maioria das pessoas inclina a cabeça para direita. Ele analisou mais de 120 casais em três países, e estudou pessoas de idades diferentes.

Há 484 formas de beijar O jornalista Pedro Carneiro dedicou 13 anos ao estudo do beijo, e descobriu 484 jeitos diferentes de trocar saliva. Está tudo registrado em um livro, uma espécie de ‘kama sutra’ dos beijos.
Beijo reduz o estresse Em ambos os sexos, o beijo libera substâncias que reduzem o estresse, concluíram cientistas americanos. Nos homens, o beijo aumenta o sentimento de confiança. Se o beijo for bom, os homens se sentem estimulados a manter relações duradouras.

Nojo de beijar irmãos faz parte do instinto Cientistas dos EUA descobriram que o tabu de beijar irmãos não é algo cultural, que as pessoas aprendem. O nojo que se sente faz parte do instinto, e é criado quando se convive muito com os irmãos ainda na infância.

Beijo é antídoto contra depressão Durante um bom beijo, o cérebro produz endorfina, a enzima do prazer. Além disso, o beijo ajuda a emagrecer, pois faz o coração acelerar e queima calorias com movimento dos músculos da boca.

Chocolate excita mais que beijo Mesmo o beijo mais apaixonado perde do chocolate quando o assunto é produzir excitação. O psicólogo David Lewis, do centro de pesquisas Mind Lab, mostrou que o chocolate preto, quando derretido na boca, pode aumentar o ritmo do coração de 60 para 140 por minuto.

Homens não beijam durante sexo Pesquisa realizada no ambulatório de Sexualidade Humana da Clínica Delphos, no Rio de Janeiro, apontou que 70% dos 154 homens avaliados não beijam na boca durante o sexo.

Vacina previne contra ‘doença do beijo’ A mononucleose infecciosa, que provoca dor de garganta, inchaço nas amídalas e um cansaço que pode durar meses, é conhecida como ‘doença do beijo’, já que essa é uma das formas de se contaminar com a doença. Um pesquisador belga diz ter encontrado a vacina contra a mononucleose.

A arte do beijo


Você tem idéia de quantas formas diferentes existem para o beijo apaixonado? Uma pesquisa descobriu 484 maneiras de beijar. No Carnaval ou no Dia dos Namorados, nada melhor do que praticar e aprender os benefícios de um bom beijo.

Você tem idéia de quantas formas diferentes existem para o beijo apaixonado? Uma pesquisa que levou 13 anos descobriu 484 formas de beijar.

O beijo ruim pode estragar um relacionamento? Beijo proibido, beijo de amor, beijo de despedida. Ao longo da vida uma pessoa dá em média 24 mil beijos. Esse prazer tão comum na vida de todas as pessoas virou objeto de pesquisa. E, quem diria, foram catalogadas 484 maneiras diferentes de beijar.

O jornalista Pedro Paulo Carneiro dedicou os últimos 13 anos ao estudo do beijo. Ele ouviu 16 mil pessoas, beijou outras tantas e fez um dossiê de 12 mil páginas que, resumido, virou livro. Ele aprendeu técnicas orientais e registrou uma por uma, em uma espécie de kama sutra moderno dos beijos e descobriu que beijo também é cultura.

Por exemplo, um beijo ardente de dez segundos pode queimar até 15 calorias. Vinte beijos queimam calorias equivalentes a uma fatia de bolo de chocolate. Um simples beijo pode repassar 250 vírus e bactérias diferentes. E homens que se despedem de suas mulheres com um beijo todas as manhãs vivem cinco anos mais.

Para Pedro Paulo, o beijo pode até rejuvenescer. “O beijo tira rugas, beijo suaviza as marcas de expressão. O beijo tonifica o corpo porque faz com que o coração bombeie mais sangue. Ele hidrata porque você chega a suar com um bom beijo” – disse.

A pesquisa inspirou a banda Biquini Cavadão que fez uma música sobre o beijo que sela o fim de um namoro.

“Faz bem para alma. Os melhores são os primeiros, quando se começa a namorar. Um beijo para ser bom é como um prato que você oferece à pessoa, como se você desse sua boca de alimento para pessoa. O segredo de um bom beijo é como se você estivesse preparando o prato preferido dela” – definiu Pedro Paulo.

Mas será que existe beijo perfeito? “O beijo perfeito é aquele em que a pessoa se aproxima, respira a outra e expira num beijo na boca misturando as almas. Isso é um bom beijo” – concluiu Pedro Paulo. Para quem vai comemorar o Dia dos Namorados acompanhado é bom aproveitar as dicas e caprichar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ser humanista ou Ser brasileiro? Eis a questão!!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.



Esta foi a resposta do Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer, por constrangimentos, na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Protagonista de ‘Preciosa’ conta como fez de sua 1ª vez uma indicação ao Oscar


G1 participou de entrevista com Gabourey Sidibe em Los Angeles.'Não tinha ideia de como era estar em cada cena', afirma.

Gabourey Sidibe tem 26 anos, estreou no cinema há um ano e já garantiu sua primeira indicação ao Oscar pelo papel principal em “Preciosa”. Baseado em livro da escritora e ativista negra Sapphire, o longa tem outras cinco indicações ao prêmio, incluindo melhor filme, roteiro adaptado e diretor, para o novato Lee Daniels. No filme, que chega nesta sexta-feira (12) ao Brasil, Sidibe interpreta Claireece ‘Precious” Jones, uma adolescente sonhadora mas cuja realidade é retratada na pobreza e nos abusos da mãe (Mo’Nique, indicada ao Oscar de atriz coadjuvante).

Apesar da pouca experiência nas telas, a atriz de primeira viagem conta que Precious e os temas delicados abordados na história – incesto, estupro, violência doméstica, preconceito – não são coisas completamente novas para ela. “Infelizmente, a Precious era uma personagem familiar para mim. Eu reconhecia esta garota entre minhas amigas, familiares e pessoas com as quais eu não queria manter amizade. Eu também a reconhecia em mim mesma, mais jovem, quando tinha uns 16 anos”, disse Sidibe a jornalistas em Los Angeles, em entrevista da qual o G1 participou.“Acho importante que vítimas de abuso assistam ao filme para perceberem que não estão sozinhas. Elas têm o poder de mudar o seu destino. Espero que o filme passe esperança a estas pessoas.”


Confira a seguir os principais trechos da conversa.

Pergunta - Como você se envolveu neste projeto?
Gabourey Sidibe - Eu nunca tive a intenção de ser atriz. Cheguei a fazer algumas peças de teatro na faculdade, mas certamente não estava interessada em seguir carreira. Estava na faculdade quando um amigo me falou sobre os testes. Eu sabia do filme porque minha mãe, há uns quatro anos, tinha participado dos testes para o papel da Mary [a mãe de Precious], mas ela desistiu do processo depois que leu o livro. Achou que seria muito dificil, afinal, ela é cantora e não atriz. Naquela época, ela achou que eu deveria interpretar a Precious, mas eu nem pensei no assunto. Quando meu amigo me avisou sobre os novos testes, não achei que seria uma boa. Era a primeira semana de aulas do semestre e isso desviaria minha atenção dos estudos.

Pergunta - O que lhe fez mudar de ideia?
Sidibe - Foi engraçado. Como num piloto automático, eu saí de casa e não sei por que acabei indo fazer os testes, embora eu tivesse uma aula naquela mesma hora. Não sei o que deu em mim. Simplesmente acabei indo lá. E depois de uma hora fui chamada para voltar para a próxima fase dos testes, que aconteceria no dia seguinte. E neste dia, meia hora depois de sair, me ligaram para dizer que o diretor, Lee Daniels, queria se encontrar comigo. No dia seguinte fui ao seu escritorio, e conversamos por uns 45 minutos. Falamos sobre tudo menos do filme (risos). Trocamos ideias sobre modelos de óculos, Lenny Kravitz e nada sobre o papel (risos). Até que ele disse: “bem, se você está na faculdade, como ficarão suas aulas se você fizer o filme?” Eu respondi que não é todo dia que alguém recebe uma oferta para participar de um filme, e que algo teria que ser sacrificado. Ele deve ter gostado da minha resposta e disse que queria que eu fizesse o filme. Para mim, aquele momento foi inacreditável.

Pergunta - Você não se preocupou com o fato de, mesmo sem experiência, ter de interpretar a protagonista do filme?
Sidibe – Nossa, fiquei superpreocupada. Não tinha ideia de como era fazer um filme ou estar em cada cena. Nunca havia estado em um set de filmagens. Eu estava muito ansiosa e preocupada se eu saberia fazer o que o diretor me pedisse. Mas tivemos muitas reuniões para desenvolver uma confiança mútua. No primeiro dia de filmagens, eu estava apavorada, não havia dormido quase nada, e tinha que estar lá às 5h da manhã. Quando cheguei ao estúdio, olhei ao meu redor e vi toda a equipe, que eram quase umas 200 pessoas, e nesse momento senti a responsabilidade. O salário delas dependia do filme ser realizado. Sabia que não tinha mais volta, que teria que assumir o desafio. A ansiedade se foi no segundo dia, e a partir daí não via a hora de chegar às filmagens.

Pergunta - Você se identificou com a personagem?
Sidibe – Infelizmente, a Precious era uma personagem familiar para mim. Eu reconhecia esta garota entre minhas amigas, familiares e pessoas com as quais eu não queria manter amizade. Eu também a reconhecia em mim mesma, mais jovem, quando tinha uns 16 anos. Ela não representava um conceito estranho, mas eu tinha um sentimento de culpa porque eu mesma havia ignorado ‘as Precious’ em tantas pessoas diferentes. Então, quando houve a oportunidade de interpretá-la, senti que era uma chance para me redimir. Adoro o livro e queria ser fiel ao texto e à personagem. Odeio quando as adaptações saem distorcidas. E tive muitas conversas com o diretor sobre quem Precious foi, é e será, que me ajudaram a moldá-la como um ser verdadeiro. Ele não queria que eu a interpretasse triste, pois ela não era uma pessoa triste. Você pode sentir pena dela como espectador, mas, na verdade, ela está simplesmente vivendo sua vida. Ela lida com vários desafios, mas para ela é somente mais um dia em sua vida cotidiana.

Pergunta - O filme lida com temas dificieis como incesto, abuso sexual e violêcia domestica, mas nã deixa de ter uma mensagem positiva e de esperança.
Sidibe – Sim. E acho importante que vítimas de abuso assistam ao filme. São vários os temas, desde autoestima à sexualidade além das questões de abuso. Acho que são mensagens importantes. Incesto é um grande tabu porque as vítimas - e há muitas nessa situação - não falam sobre o assunto, talvez por vergonha. Mas espero que ao assistirem ao filme elas percebam que não estão sozinhas, que estas coisas também acontecem a outras pessoas e que elas devem procurar ajuda. Elas têm o poder de mudar o destino delas. Espero que o filme passe esperança a essas pessoas.

Pergunta - A experiência no filme influenciou o seu desejo de seguir a carreira de atriz?
Sidibe – Com certeza! Eu me apaixonei por essa carreira. É muito interessante dar vida às palavras de um roteiro e transformá-las em uma personagem. É fascinante. Gostaria muito de continuar atuando, de fazer uma comédia, ou comédia romântica. Talvez um filme de época. São vários estilos diferentes e eu gostaria de atuar em todos (risos). Eu terminei recentemente o meu segundo filme, “Yelling to the sky”, e foi uma experiência totalmente diferente de "Precious". Meu próximo projeto será o piloto de uma série para a Showtime. Espero continuar sendo atriz por um bom tempo!