terça-feira, 2 de junho de 2009

Pelo menos 36 nomes de passageiros do vôo AF 447 da Air France, que fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris e está desaparecido desde a madrugada desta segunda-feira, já são conhecidos. Os nomes foram divulgados por empresas e familiares dos passageiros.

Três funcionários da Michelin, três da StatoilHydro, duas da Petrobras, dois da Vale do Rio Doce, o presidente do conselho administrativo da ThyssenKrupp CSA, um assessor do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, três membros da ONG italiana Trentini nel Mondo e dois da brasileira Viva Rio e um mecânico estão na lista.

A família Orleans e Bragança, herdeira da família real brasileira, confirmou que o príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, também estava no voo. Descendente de Dom Pedro 2º e filho do príncipe Dom Antônio, Pedro Luis, 26, é o quarto na linha sucessória do trono.

A lista oficial de passageiros não havia sido divulgada até as 20h30. A Air France informou que só irá informar publicamente os nomes após a checagem da nacionalidade dos passageiros junto à Polícia Federal no Brasil e após informar diretamente aos familiares dos passageiros desaparecidos.

A companhia montou um centro de gerenciamento da crise em Paris. No Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) há uma sala para onde todos os parentes de possíveis vítimas estão sendo encaminhados.

Veja a relação de passageiros:
1. Andrés Suárez Montes, engenheiro natural da província espanhola de Sevilha;

2. Adriana Francisco Sluijs, assessora da presidência da Petrobras;

3. Ana Carolina Rodrigues, membro da ONG Viva Rio;

4. Antonio Gueiros, diretor da Michelin na América do Sul;

5. Berg Andersen, norueguês funcionário da StatoilHydro;

6. Bianca Machado Cotta, recém-formada em Medicina;

7. Carlos Eduardo Lopes de Mello, procurador federal;

8. Christine Pieraerts, funcionária da Michelin na França;

9. Deise Possamai, fiscal de tributo;

10. Erich Heine, presidente do conselho administrativo da ThyssenKrupp CSA;

11. Gianbattista Lenzi, membro da ONG italiana Trentini nel Mondo;

12. Gustavo Peretti, funcionário brasileiro da StatoilHydro;

13. Hilton Jadir de Souza, engenheiro da Petrobrás;

14. Izabela Maria Furtado Kestler, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);

15. José Roberto Gomes, professor do Instituto de Administração da Pontífica Universidade Católica do Rio (PUC-Rio);

16. José Ronnel Amorim ;

17. João Marques da Silva Filho; engenheiros do Estaleiro Atlântico Sul;

18. Júlia Chaves de Miranda Schmidt, advogada mineira;

19. Juliana Ferreira Braga de Aquino, cantora;

20. Letícia Chem, gerente da Oi;

21. Luigi Zortea, membro da ONG italiana Trentini nel Mondo;

22. Luis Claudio Monlevad, empregado da empresa de tubulações Saint-Gobain;

23. Luis Roberto Anastácio, presidente da Michelin na América do Sul;

24. Marcelo Parente, assessor do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes;

25. Marcela Pellizon, funcionária brasileira da StatoilHydro;

26. Marco Antônio Camargo Mendonça, diretor de ferros e ligas da companhia Vale do Rio Doce;

27. Mateus Nazareth Ceva Antunes;

28. Nelson Marinho Filho, mecânico;

29. Octavio Augusto Ceva Antunes, professor do Instituto de Química da UFRJ;

30. Pablo Dreyfus, membro da ONG Viva Rio;

31. Patrícia Nazareth Ceva Antunes; mulher do professor da UFRJ;

32. Pedro Luis de Orleans e Bragança, príncipe descendente de D. Pedro II;

33. Rino Zandonai, membro da ONG italiana Trentini nel Mondo;

34. Roberto Correa Chem, cirurgião plástico;

35. Silvio Barbato, ex-diretor musical da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro;

36. Vera Chem, psicóloga clínica;

Passageiros
O presidente da Air France, Pierre-Henry Gourgeon, informou que 61 franceses e 58 brasileiros estavam na aeronave da companhia que desapareceu no Oceano Atlântico, quando fazia a viagem entre o Rio de Janeiro e Paris, na França. Anteriormente, o gerente da Air France no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), Jorge Assunção, disse que 80 brasileiros e 73 franceses estavam no vôo.
Gourgeon afirmou que "149 passageiros estariam em conexão. Por isso a dificuldade em determinar a nacionalidade".

O acidente
O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal. Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.
A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).

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