segunda-feira, 18 de junho de 2012

Receita para a inovação tecnológica: educação, democratização da informação e redes de compartilhamento


O Auditório da Humanidade recebeu neste domingo (17) o debate “Empreendedorismo Social e Tecnologias de Colaboração”. Na mesa, estiveram presentes Ellen Miller, da Sunlight Foudation, Silvio Meira, engenheiro do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) e Michel Bauwes, da Fundação Peer-to-Peer (P2P Foudation). Ronaldo Lemos, Diretor do Centro de Tecnologia da Fundação Getúlio Vargas, foi o mediador da mesa e abriu o debate questionando como um empreendedor social poderia participar ativamente no setor de tecnologia.
Ellen Miller, da Sunlight Foudation, reforçou que a tecnologia deve ser utilizada como uma ferramenta para democratizar informações. “A Sunlight Foudation trabalha com projetos que difundam as informações políticas dos Estados Unidos. Acreditamos que as ferramentas e aplicativos criados por nós transmitem uma noção de mudança e transferência de poder do governo para a sociedade”, contou Ellen.
Para o engenheiro de software, Silvio Meira, o melhor exemplo de inovação é a mudança de comportamento no mercado. O especialista reforçou diversas vezes que o problema educacional do país impede o crescimento e o avanço correto da tecnologia. “Um dos projetos desenvolvidos pelo C.E.S.A.R é a Olimpíada de Jogos Educacionais que utiliza a linguagem da internet para educar crianças e adolescentes”, exemplificou ele.
A produção compartilhada de plataformas e de informações foi defendida por Michel Bauwes, da Fundação Peer-to-Peer. “O valor criado nos campos de compartilhamento auxiliaram a criar o novo sistema econômico”. De acordo Michel, empreendedores sociais que geram valor em cima das criações compartilhadas ajudam na distribuição de capital e tornam o processo econômico mais inclusivo.
O Humanidade 2012 conta com a realização da FIESP, do Sistema FIRJAN e da Fundação Roberto Marinho.

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